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domingo, 7 de abril de 2013

010 - Do Tempo do Bumba - Memória Varzealegrense

O  NEGÓCIO  TÁ  ENDURECENDO - Mundim do Vale

No ano de 1960, meu primo Zé Piau, que tinha a profissão de pedreiro herdada do seu pai Raimundo Piau,foi contratado por Izabel Beca para fazer um trabalho de reboco e retelhamento na sua casa no bairro Juremal em Várzea Alegre – Ce. Para lhe auxiliar no trabalho, ele contratou seus primos Antônio de Valdivina e Severino Vieira.
Ele distribuiu o serviço assim; Antônio ficou no telhado e Severino lhe ajudando no reboco.
Estavam no meio do serviço, quando chegou Paulo seu irmão, que vinha mais vexado do que carregador de potassa, no que foi logo falando cortando a fala:
- Zé. Mãe mandou dizer que você fosse lá em casa, que Rita minha irmã tá passando mal. Zé reuniu os dois serventes e falou:
- Eu vou precisar dar uma saída e quero fazer uma recomendações para vocês. Antônio fica no telhado e Severino no reboco. Tem bastante massa para o reboco, mas se a massa começar a ficar dura Antônio desce do telhado e vem ajudar a Severino. Mas não deixe de fazer isso, porque eu não quero Perder essa massa não. Zé piau saiu com o irmão e eles continuaram no trabalho. Quando foi uma hora lá, Severino gritou no maior desespero;
-Ei, Ontõe ! Deça daí e venha quebrar meu gai aqui, qui o negoço aqui já tá induriceno.

Mundim do vale

2 comentários:

  1. É Mundim.E eu que sou do tempo da pedra.Lascado sou até hoje.

    Eu que já fui rocha
    Com poder de grandeza
    Já fui pedra preciosa
    Representando a nobreza

    Tava na linha de frente
    Era uma fortaleza
    Hoje eu sou dividido
    Já com sinal de fraqueza

    Sou apenas pedra de rua
    Carrego a sorte crua
    Pra bater niguém avisa

    Sou um paralepípedo
    Um pedaço de granito
    Em mim todo mundo pisa.

    Quem ler compartilhe.

    Luiz lLsboa: um abraço pra todos.

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  2. É Mundim.E eu que sou do tempo da pedra.Lascado sou até hoje.

    Eu que já fui rocha
    Com poder de grandeza
    Já fui pedra preciosa
    Representando a nobreza

    Tava na linha de frente
    Era uma fortaleza
    Hoje eu sou dividido
    Já com sinal de fraqueza

    Sou apenas pedra de rua
    Carrego a sorte crua
    Pra bater niguém avisa

    Sou um paralepípedo
    Um pedaço de granito
    Em mim todo mundo pisa.

    Quem ler compartilhe.

    Luiz lLsboa: um abraço pra todos.

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