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terça-feira, 15 de janeiro de 2013

010 - Raimundo Inácio da Costa


Seu Inácio, como era conhecido, magro, vermelho, brabo como um siri na lata, quem o ouvisse esbravejar, o tomaria por um dos mais perigosos alunos do colégio de Lampião. 

Homem capaz das mais cruéis vinganças. Não era nada disto. Simples caso para um geriatra, brandamente curar. Quantas vezes, esfaqueando uma bananeira, no seu quintal e as caladas da noite assassinou  o saudoso  Cel Antônio Correia Lima! Ao outro dia, se falavam e se cumprimentavam.

Morava no seu bom sitio, São Cosme, à margem da estrada, pertinho da cidade.

Alma boa, apenas um pouco avexada. O negocio era não pisar nos seus calos, não cutucar o cão com vara curta. Casado com Dona Balbina, gênio de santa, foram seus filhos: José, Aluísio, João, Osvaldo, Ercina, Eloza, Helena, Enedina e Heloina. No céu, longe das futricas cá debaixo seu espirito que era bom, sem duvida, terá encontrado a paz que, aqui, por vezes, lhe faltou, Deus o tenha.

Memória Varzealegrense

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