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terça-feira, 6 de agosto de 2013

003 - Histórias de Natécio - Memória Varzealegrense

CAFÉ COM COALHADA

Meu avô Natércio todo dia, antes das 5 da manhã, saia de casa para abrir sua bodega no mercado municipal em Várzea Alegre. 

Despachava os fregueses madrugadores e por volta das 7 e meia, pedia ao amigo Duda, dono da bodega vizinha para pastorar seu comércio, enquanto voltava para merendar em casa. 

Lá chegando Dona Mocinha, já estava com o café quentinho, bolo fofo, cuscuz com leite, tapioca com nata e um pãozinho novo da panificadora central. 

Certo dia após tomar café, pediu à querida companheira que pegasse aquela coalhada guardada, e só esperando por ele, na cristaleira. 

Mocinha, sempre muito zelosa, admoesta o marido:

- Mas Natércio, tu acabou de tomar café preto, faz mal comer coalhada!

Sempre espirituoso, seu Natércio faz o sinal de silêncio para a esposa:

- Fala baixo, Mocinha que a coalhada não precisa saber que eu tomei café!

Colaboração de Alex Josberto Andrade Sampaio

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