Glosando o mote do poeta Sávio
De um nobre poeta conterrâneo
Recebi um convite sedutor
Aceitei o desafio do doutor
Por ser ele, um poeta que tem crânio.
Ingressei no debate espontâneo
Pois rimar como Sávio eu pretendia,
Mas a voz da poética me dizia:
- Não se meta Mundim, nessa questão!
FAÇO CRER NA REAL REVOLUÇÃO
DO PODER SOBERANO DA POESIA.
Os poetas glosaram na sequência
Numa data a eles dedicada
E eu pensando no fio da meada
Apresento também minha frequência.
Nos meus versos não tem a experiência
Dos colegas poetas de hoje em dia,
Minha rima é somente de alegria
Quando há bom inverno no sertão.
FAÇO CRER NA REAL REVOLUÇÃO
DO PODER SOBERANO DA POESIA.