VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Nossas Escolas - Memória Varzealegrense

Apresentação de nossas Escolas

E.E.F MARIA JUVANIR LIMA BEZERRA localizada no Centro do SÍTIO FECHADO DISTRITO DE NARANIÚ S/N CEP: 63540-000 CEARÁ
01- E.E.F.M. José Correia Lima
02 - ESCOLA JOSÉ PRIMO DE MORAIS NA VILA EXTREMA DISTRITO DE CALABAÇA, NO ANO DE 1998
03 - Centro Educacional Presidente Castelo Branco
04 - E.E.F. Figueiredo Correia
05 - E.E.I.F. Maria Anésia Ferreira
06 - Escola Dário Batista Moreno
07 - Escola Estadual de Educação profissional - Doutor José Iran Costa
008 - Escola Lourival Frutuoso de Oliveira. No Sítio Graiado, Várzea Alegre
009 - Escola Maria Dolores de Menezes Carvalho
010 - EEF - Escola Raimundo Alves de Sousa -  Sítio Cajazeiras (fica logo depois do Umari dos Trindades)
011 - E.E.F CLARA DE SOUZA GUEDES - Sitio Fechado Distrito de Naraniú Várzea Alegre

Nota:
Postagem incompleta.


Um Domingo Qualquer - Memória varzealegrense

José de Adálio - Zé Gatinha

Por volta de 1955, o Quixará, atual Farias Brito, ousou desafiar Varzea-Alegre para uma partida de futebol. As maiores dificuldades diziam respeito á arbitragem. Depois de reuniões seguidas, as partes chegaram a um entendimento. O primeiro tempo seria arbitrado por um juiz do Quixará e a fase final por um arbitro de Várzea-Alegre.

No dia do jogo, por volta das 11 horas da manha, Valdizio de Zé Odmar estacionou o velho "misto" na praça da igreja e os atletas foram se acomodando em seus devidos lugares. Seguiram por uma estrada carroçável que ligava os dois municípios via Cariútaba.

Pra encurtar a historia o primeiro tempo terminou com um escore de um a zero para o Quixará. Depois de trocarem o campo e o arbitro a contenda recomeçou. Aos 12 minutos os atacantes Raimundo de Bié e Nenên de Canuta já haviam convertido em gols duas das seis penalidades máximas marcadas pelo arbitro Jose de Adalio, o saudoso Zé Gatinha.

O jogo seguia em banho Maria para tranquilidade do juiz que não precisou mostrar as suas prerrogativas de autoridade. Aos 42 minutos, quando ninguém acreditava numa reação do Quixará, o zagueiro cobrou um tiro de meta, um bicudo daqueles que a bola sobe, sobe e vai caindo maneira como um gavião peneirador que posa numa ninhada de pintos. Um gaiato, na geral, usa um apito igual ao do arbitro. O beque de Varzea-Alegre, seu Tõe de Cota se atrapalha com o apito e segura a bola com as duas mãos dentro da pequena area. Não houve jeito para o arbitro, o pênalti teve que ser marcado e a bola colocada na marca da cal.

Antes de autorizar a cobrança da penalidade, o arbitro foi até o goleiro Perna Santa e advertiu: Se deixar entrar vai voltar para Várzea-Alegre a pé. Por sorte a bola tinha um manchão estragado e com o impacto do chute explodiu. A câmara de ar se desprendeu "pruuuus" e como um foguete tomou rumo ignorado, a capa da bola entrou mansinha rente a trave esquerda enquanto o goleiro se esparramou para o outro lado da baliza.

Aliviado Ze Gatinha marcou "meio" gol, e, não podia ser diferente, só entrou a metade da bola. A partida foi encerrada dois minutos antes do tempo regulamentar com o histórico escore de “dois a hum e meio" pra Várzea-Alegre é claro.

Fonte:
Blog do Sanharol

Recordações - Memória Varzealegrense

RECORDAÇÃO DO TÉRMINO DO CURSO GINASIAL-FORMAÇÃO PEDAGÓGICA- EIS-ME AQUI PROFESSORA-DEZEMBRO-1971(ISABEL VIEIRA)


Quanta alegria, quanta emoção, quanta realização... expressam-se nessa valiosa foto. Era um momento de extrema felicidade; em que um auspicioso sonho tornava-se realidade.

À época, a cada ciclo estudantil que se concluía, (ginasial, (normal), registrava-se a conquista através de uma fotografia especial. 

Depois do diploma, era como se fosse um símbolo, uma prova de constante luta, de uma trajetória escolar objetivando um ideal, buscando uma vitória.

Cedo, já se faziam planos, economia para essa preciosa finalidade, para esse almejado dia.

A arte fotográfica é da exímia profissional TELMA SARAIVA, cujo STÚDIO era o mais eficiente, o “melhor” existente na região naquele tempo.

Já o penteado, a maquiagem foram realizados pela dedicada e renomada cabeleleira “ BAIZA” ; senhora muito prestativa e competente; sempre procurada, admirada e estimada pela sociedade cratense e todos que a conheciam. 

E aí estou ... feliz, radiante, realizada... 
Uma “grandiosa “ lembrança. 

Ao SENHOR, toda gratidão e louvor!

Com imensa alegria , posto-me nessa primorosa página do “MEMÓRIA VARZEALEGRENSE.” 

Isabel Vieira O. Silva
31.01.2013

008 - Pé Veio - Memória Varzealegrense

Série os Diferentes


Fonte:
Blog do Sanharol (postagem de Cláudio Sousa)

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

CAUSOS LÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale

BOCA DE FOGO E HITLER

O  FINAL  DA  SEGUNDA  GUERRA   MUNDIAL.

No final do ano de 1944, acontecia os horrores da segunda guerra mundial, comandada pelo ditador Adolf Hitler.
As notícias chagavam em Várzea Alegre atrasadas e destorcidas. Atrasadas porque o sinal da Rádio Globo chegava a passar vários dias sem alcançar a nossa cidade.
Destorcidas porque os nossos conterrâneos que tinha o acesso eram os senhores Fábio Pimpim e Hamilton Correia, dois torcedores ferrênios do regime nazista.
Quando as notícias dos Holocaustos chegavam ao sítio serrote, Luís Inácio ( Boca de Fogo ), Dizia:
- Eu acho é pouco. Pruque num levaro ome pra lá? No dia qui o tenete chegou aqui cum o caminhão, pra levar o povo, eu quís ir, mais ele num quis me levar, levou foi o Bêbo Ontõe Goberto.
Em abril de 1945 o ditador já bastante debilitado da saúde, teve o seu Bunker em Berlim bombardeado pelos países aliados. Esse fato contribuiu para o seu suposto suicídio no dia 07 de maio de 1945. Com aquela grande baixa, a Alemanha afrouxou e com a sua rendição a guerra chegou ao seu final.
Voltando para Várzea Alegre vejamos as repercussões.
Antônio Bitu foi a cidade fazer umas compras e soube da notícia que a guerra havia acabado. Naquele momento ele viu a alegria do povo e teve a informação que os dois nazista de província estavam escondidos. Chegando de volta no Sítio serrote, encontrou Boca de Fogo afiando uma foice.
Bitu na sua empolgação gritou:
- Ei Luís. A guerra acabou-se !
Luís respondeu em cima da bucha:
- Ou trabái Pirdido !
- Qual?
- Esse meu aqui. Apois eu tava amolando essa foice era pra cortar o pescoço de HITLER.

007 - Severino da Betânia - Memória Varzealegrense

Série os Diferentes


Fonte:
Blog do Sanharol(postagem de Cláudio Sousa)

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

Memória - Memória Varzealegrense



MEMÓRIA - SÁVIO PINHEIRO - Dedicado ao Memória Varzealegrense


O rever retumbante da história,
Das raízes, das lendas, dos costumes
É regar um canteiro de estrumes
Pra colher, no futuro, imensa glória.

É cantar a beleza da vitória,
É enxergar o piscar dos vaga-lumes,
É sentir o bom cheiro dos perfumes,
É guardar o passado na memória.

Ao buscar o valor da exata origem
Sem temer a impureza da fuligem
Faz galgar grande passo, no presente.

E se acaso, existir puro bairrismo,
Marchará para um cosmopolitismo
De maneira solene e permanente.

A Fotografia - Memória Varzealegrense



Que engraçado essa nossa vida! A gente nasce, e enquanto criança convivemos com uma realidade, vemos tantos rostos que nos tornam familiares, gentes que convivem conosco, ao nosso redor, que nos faz acostumar com essas pessoas. 

São crianças, jovens e adultos (velhos), e a gente vai crescendo, e os jovens vão envelhecendo, os velhos morrendo e vai surgindo novas pessoas daqui e vindo de fora, e formam novos rostos que vão substituindo aqueles rostos antigos e familiares, que mesmo a gente se acostumando com aquelas faces novas, os antigos ainda nos dar bastantes saudades.

A população sempre fica se renovando, todo dia nasce e morre gente, pois o ciclo da vida não para, daqui em breve eu serei findo, e a quem me conheceu eu serei apenas uma recordação, e surgirá outro que preencherá a vaga de amigo por mim deixado. Assim é a vida desde os primórdios, umas pessoas deixam muitas saudades, outras um grande alívio, nos dói muito à perda, mas isto é o natural dessa vida e mesmo sem querer nos acostumarmos, isso sempre ocorrerá, faz parte desse ciclo vital.

Uma coisa que ainda consegue amenizar a dor que sentimos é a fotografia, nela está registrada uma imagem, um momento bom que vivemos no passado. 

E eternizam rostos que não estão mais entre nós, isso nos alivia um pouco a dor da saudade que em nosso peito fica alojado, para mim a foto foi a maior invenção do ser humano pois eterniza uma imagem de um lugar, de uma pessoa, de um momento, para que na posteridade, os mais novos que não viveram esse tempo ou não conheceram a pessoa registrada, possam a partir desse momento conhecer olhando a fotografia. 

Essa arte foi tudo iniciado pelo retrato fosco, pintado pelo inteligente pintor, até a foto digital que capta nitidamente a imagem da pessoa como se tivesse viva.

Um sábio pensador assim falou: “Tudo passa, mas a fotografia fica”. Uma realidade, eu passarei, você passarás e todos passarão, mas a fotografia, esse pedaço de papel que eterniza uma pessoa, um lugar ou qualquer coisa, permanece ali. 

Hoje em minha casa, folheando os álbuns, eu viajo no tempo, por lugares e ao lado de gentes que nunca vi e nem conheci, compartilho a felicidade que aquelas pessoas estão vivenciando, uma coisa interessante, é se um dos personagens dessa foto está presente, pois ela narra aquele momento, e você visualiza na fotografia. 

A fotografia é um elixir para aliviar a dor da saudade, pois quem tem sentimentos, sempre derrama uma lágrima de saudade, saudade de um tempo que passou, mas ficou eternizado pela fotografia.

Israel Batista

005 - Lulu - Memória Varzealegrense

Série os Diferentes


Fonte: 
Blog do Sanharol(postagem de Cláudio Sousa)

domingo, 27 de janeiro de 2013

Fato Histórico na politica de Várzea Alegre


Foto de Março de 1963, posse do Prefeito Josué Alves Diniz o primeiro a esquerda, José Odmar Correia , de óculos escuro, vereador José Primo de Morais, Zé Bile,  e o prefeito anterior  Dr. Dario Batista Moreno. O jovem que está com a mão no queixo é João Vieira

Neste  ato se confirmava a posse de Josué Alves Diniz  como prefeito de  Várzea-Alegre após um longo período de quase um seculo de domínio politico da família Correia Lima.

Texto de Antonio Morais
Foto Familia Damiana Sousa

004 - Geraldo Teté - Memória Varzealegrense

Série os Diferentes



Fonte:
Blog do Sanharol(postagem de Cláudio Sousa)

sábado, 26 de janeiro de 2013

Recordações - Memória Varzealegrense

Foto do casal João Alves de Menezes(João do Sapo) e Dona Maria Soledade Batista de Menezes, sem eles não haveria Sanharol

Essa foto é muito bonita. Pela beleza do casal e pelas informações do tempo em que ela foi tirada.

O casal é João Alves de Menezes(João do Sapo) e Maria Soledade Batista Menezes.

O ano da foto é 1922.

Vejam que elegância para um casal sertanejo! Ele de terno escuro muito bem sentado e sapato social fino.

Ela com vestido fino e alinhado(o fôrro era rosa), feito pelas costureiras do Crato, meias finas, sapato alinhado de salto e joias.

Moravam na casinha branca do Sanharol ainda hoje referência para a família.

O contraste da elegância de João do Sapo são as suas mãos rudes do homem do campo e do gado.

Tiveram nove filhos - Luiz, José, Balbina, André, Eulália, Raimundo, Francy, Iaci e Francisquinha. Netos 26. 

Uma beleza de Família!

Maria Eunice Diniz Moreno  
Foto enviada por Maria Eunice

Nota: Esta foto está no arquivo fotográfico como: Foto 111 - Foto do casal João Alves de Menezes(João do Sapo) e Dona Maria Soledade Batista de Menezes, sem eles não haveria Sanharol

Arrancada para o Progresso e Desenvolvimento

Prefeito Pedro Sátiro, Deputado Antônio Afonso Diniz e o Governador Virgílio Távora.


Esta foto memorável,  data  da primeira administração do Dr. Pedro Sátiro - 1966 a 1971. Audiência no gabinete do Governador. 

Aí,  nascia o embrião de uma arrancada de progresso nunca vista. A partir,  da administração do Dr. Pedro o nosso município de desenvolveu em todos os segmentos; Educação, saúde,  comercio, nenhum segmento ficou pra trás. Devemos reconhecer as administrações seguintes, todas com executivos de  comprovada capacidade administrativa e hoje Várzea Alegre se destaca  dentre os demais municípios da região centro sul do Ceara

Texto:Antonio Morais
Foto: Família Diamana Sousa

Recordações - Memória Varzealegrense

Vamos à identificação completa: iniciando de cima para baixo: HOMENS; JOSÉ MULATO, MURILO TEIXEIRA(in memória), RAIMUNDO LIMA, CICERO de seu Natércio, CLAUDIO BITU(in memória|) e DIASSIS AQUINO, irmão de LUCIER. MULHERES: ODALICE(de roupa escura), MADALENA LEANDRO BITU de roupa escura, era professora da turma; ONEIDA TEIXEIRA, MARIA TAVARES, JUSSY SOARES(de perfil|), LUCIER AQUINO, ANA MARIA MORAIS(neta de seu Mundim Tiburcio), MARIA DAS VIRGENS SOUSA, MARIA NILCE, ANA LÚCIA BITU(as duas últimas, in memória); MARIA ZORAIDE FIUZA, DECI CLEMENTINO, TELMA TEIXEIRA, LEDA BITU, ISABEL SÁTIRO(filha de seu Expedito Bilé), MARIA SOCORRO BITU(filha de seu Doca Bitu|) e ROSYMARE ANDRADE.

O Ginásio SÃO RAIMUNDO NONATO foi fundado no início do ano de 1960. Essa foi a "Turma Principiante" do curso ginasial no respectivo Educandário. 

A foto é datada de DEZ/1963, lembrança da conclusão do aludido período estudantil. (foto do arquivo particular de ISABEL SÁTIRO, filha de seu EXPEDITO BILÉ, uma das concludentes.)

Sabemos que quando essa turma iniciou o curso contava com mais de 50 alunos. 

Por conveniências, que desconhecemos , não concluiram o curso juntos, e se concluiram, não sabemos porque não estão na foto. 

Seria bom que todos aqueles que tiveram o PRIVILÉGIO, a HONRA de abrir as "portas" do inesquecível e grandioso Ginásio São Raimundo Nonato, que tanto beneficou, tanto contribuiu para o crescimento do nosso processo EDUCACIONAL, nos enviassem outras informações, dados, FOTOGRAFIAS da sua fundação, para montarmos a sua "HISTORIA INICIAL" postarmos no BLOG para a posteridade.

Texto de Isabel Vieira

003 - Chico Danga - Memória Varzealegrense

Série Os Diferentes


Fonte:
Blog do Sanharol (postagem Cláucio Sousa)

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Dona Dozinha Fiúza - Memória Varzealegrense


Verdadeiramente uma "recordação" de alta expressividade. Uma "relíquia" inquestionável, indescritível. 

Nessa lembrança fotográfica, de tantos anos passados..., mas que ainda se preserva de boa qualidade, nobres pessoas, de saudosa memória, que integraram uma das mais tradicionais e respeitáveis "famílias" varzealegrenses: a prestimosa família FIUZA. 

Essa foto é rara, datada de 31/05/1917, onde se vêem, da esquerda para direita: A centenária Dona Dozinha Fiúza, então com 10 anos, sua mãe, Benedita Fiuza(conhecida como Dona Ditinha), seu Pai Raimundo Fiuza e seu único irmão, Fiuzinha.

Nessa família caprichadamente reunida na foto, podemos encontrar a origem, o início de uma das mais "notáveis" história familiar/sócio/educacional do nosso povo varzealegrense; sobretudo, na vida dessa linda criança, carinhosamente, arrumada, trajada, DOZINHA FIUZA. 

Na inocência dessa cabecinha de bela "MENINA", uma fecunda "trajetória de vida" se projetava. 

Não imaginava, ela, quão grandes e valiosos passos iria dar na sua caminhada. 

TEODORA GOMES FIUZA ou dona DOZINHA, como era tratada entre os familiares e amigos foi uma autêntica "baluarte" tanto dentro do ambiente familiar, como dentro do espaço educacional; no qual ingressou muito cedo como professora rural e foi longe, como eximia professora/educadora já exercendo referida atividade em Escolas da cidade. Uma guerreira, sempre, movida pela FÉ, esperança, determinação, sabedoria. 

Soube, com muita paciência, perseverança, coragem, prudência, diplomacia abraçar e vencer todos os obstáculos, todos os desafios que lhe foram impostos, confiados dia a dia ; que não foram poucos e leves, mas, sim, diversos e pesados. 

Criou e educou sua família dentro dos mais virtuosos ensinamentos: os PRINCÍPIOS DA DOUTRINA CRISTÃ. 

Nossa "memorável" Dona DOZINHA, com muito merecimento, galgou um abençoado CENTENNÁRIO; em cujo percurso de vida , edificou e reservou-nos um glorioso LEGADO. 

Com certeza, hoje, ao lado dos seus familiares , desfruta das maravilhas do "REINO DE DEUS"! 

VALEU essa grandiosa postagem....que veio enriquecer bastante o conteúdo do "memória".

Isabel Vieira

002 - Chichica - Memória varzealegrense

Série os Diferentes


Fonte:
Blog do Sanharol (postagem Cláudio Sousa)

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Originais do Frevo - Memória Varzealegrense


SÓ PARA RECORDAR: ORIGINAIS DO FREVO

Surgido na década de 60, mesmo período do “Bloco do Roçado de Dentro” em Várzea Alegre – CE. 

Os “Originais do Frevo” NÃO pode ser considerado marco zero do carnaval várzea-alegrense, sendo que em 1942 o carnaval já se apresentava nas casas de família.

Em 2013 o tradicional grupo carnavalesco está há 5 décadas de existência. 

Além do carnaval de rua os “Originais do Frevo” também marcaram presença nos famosos Biles de carnaval ou carnaval de clube (onde tudo começou), que aconteceram inicialmente no Recreio Social e posteriormente ainda na década de 60 passaram há serem festejados no CREVA (Clube Recreativo de Várzea Alegre) onde duraram por bastante tempo. 

Nessa época os Originais era formado dentre outros pelos músicos: Pedro de Souza e seus filhos Fernando Sousa e Antônio José de Sousa (Pelé), Francisco Chagas do Nascimento (Mestre Chagas), Prejo, Zé de Mestre Chagas e Siebra de Chico de Amadeu, os carnavais de clube mantiveram-se vivos até o surgimento do carnaval baiano que conquistou o Brasil e aboliu com boa parte da antiga forma de carnaval.

Não se sabe realmente como se procedeu aos “Originais do Frevo” durante a crise do carnaval de clube gerada pelo surgimento do carnaval baiano, o certo é que em 2005 o grupo ainda se apresentava no carnaval várzea-alegrense (Carnaval de rua) e até o ano 2012 esteve presente puxando blocos como Tipasim, Os Bonitinhos, a Velha de baixo da cama, Bloco do Roçado de Dentro, Bloco da Ypióca e tantos outros, além de apresentações fora do período do carnaval geralmente solicitadas pela ESURD (Escola de Samba Unidos do Roçado de Dentro).

Ricardo Felix

Originais do Frevo
Originais do Frevo
Originais do frevo
Ricardo Felix
Fontes de fotos:
Blogs e Sites

001 - Catita - Memória varzealegrense

Série Os Diferente 



Fonte:
Blog do Sanharol(postagem de Cláudio Sousa)

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Série "Os diferentes" - Memória Varzealegrense

Serie Os diferentes.


Geralmente quando escrevem, procuram escrever  mais sobre  pessoas  de prestigio social, econômico financeiro e politico do que sobre pessoas prestimosas, pessoas simples e  humildes.

O Memória Varzealegrense na sua singeleza fará uma coletânea  de pessoas que  vão  de uma ponta outra de nossa memoria sem o desgastante vicio da bajulação. 

Para que exista a criatura é necessário  ter o Criador, e, ao Criador coube  criar do seu jeito pessoas que  de sua maneira deram sua colaboração  com o nosso rico  existir.

Tenho o maior apreço e admiração pela série " Os diferentes", que a partir  dos próximos dias estará sendo  postado para o deleito dos leitores deste conceituado Arquivo.

Um trabalho minucioso e informativo, por essa razão, Conclamamos os leitores a colaborarem enviando nomes, fotos e, sobretudo comentando  as postagens agregando valores já que são tantos a fazerem parte da historia.

Manuel Sipauba, Pé Veio, Chico Danga, Jubaia, Antonio do Vigiu, Narcisa, Manuel Cachacinha, Chica do Rato e tantos outros. 

BUGUI por exemplo. Você se lembra de Bugui? Estatura mediana, chapéu de palha esfarrapado, um bornal tão amarrotado quanto ele, perambulando sua demência pelas ruas e sítios, sem no entanto, a ninguém ofender, mesmo com palavrões, pois, apenas tinha grunhidos ininteligíveis.

Não sei se o termo "Diferentes" é o mais adequado, talvez melhor fosse "Os Escolhidos",  de Deus.

Fontes das fotos que serão apresentadas:
Blog do Sanharol
Informativo Tempo de Crescer
e outros colaboradores.

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

18 - Leilão de São Raimundo em 1962 - Memória!


Leilão da festa de São Raimundo Nonato em 1962. Local  Praça Principal da cidade, hoje Praça dos Motoristas. Menininho Bitu sempre foi o encarregado pelos sítios Sanharol, Roçado Dentro, Chico, Serrote, Boa Vista e São Vicente pela promoção das festas de São Raimundo Nonato.

Em 1962, Menininho teve um problema de saúde e foi substituído por Joaquim de Sátiro, da Boa Vista. A festa teve um envolvimento fantástico dos fiés e uma renda fabulosa. Esta é uma foto do leilão de São Raimundo Nonato, na Praça Principal da cidade, hoje a conhecida Praça dos Motoristas. A arrecadação do leilão está na maleta que um dos organizadores segura na mão. Vemos na foto varias pessoas conhecidas. 

Destacamos entre elas: Nicolau Sátiro, de terno, Mundinho de Benedito, João Bitu, Vicente Bitu de Brito, Joaquim Pretinho, Luís Bitu, com a mala do dinheiro e, Geraldo Bitu, de perfil. Parece-me que, hoje em dia, já não fazem mais este modelo de  promoção. O leilão foi desativado.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

017 - Jose Bitu Filho e Mundim do Sapo.


Dedicado aos netos de Jose Bitu - Feitosinha e Jose Bitu Moreno.

Mundim do Sapo e José Bitu Filho eram primos e cunhados. Mundim era casado com Ana Bitu irmã de José Bitu Filho. Ambos possuiam fazendas nos Inhamuns. Certa vez, retornavam para Várzea-Alegre, em lombo de animais e aconteceu a proeza que se segue:

José Bitu era muito cordato, conselheiro, amigo, nada de valentia com ele. Muitos o chamavam de medroso, na verdade era homem de muita paz. Na volta, entre os municípios de Aiuaba e Saboeiro foram acompanhados por um sujeito mal encarado, indumentária de aluno  da escola de Lampião, chapéu de couro quebrado na testa, com quatro estrelas a mais do que tinha o de Virgulino, revolver 38 por fora da roupa, montado numa burra muito troteira e arisca.

Vez por outra a burra se assustava com alguma coisa e o homem falava: eu não sei onde estou que não dou um tiro na nuca dessa burra. Numa bodega, dessas de beira da estrada, que tem uma garrafa de pinga como chamariz pendurada na alpendrada, o homem os convidou para uma bebida. Os amigos agradeceram e seguiram viagem. Quando já estavam com um km de distancia José Bitu olhou para traz e não vendo ninguém, virou-se para Mundim do Sapo e disse: “Valentim”!

Daí por diante a burra de José Bitu comeu fogo, tirou num galope até o Sanharol, tamanho era o medo de ser alcançado.

sábado, 19 de janeiro de 2013

NOSSA GENTE NA IMPRENSA III


NOSSA GENTE NA IMPRENSA II


NOSSA GENTE NA IMPRENSA I


016- Raimundo Alves Bezerra, Raimundo Gibão


Por conta do nosso padroeiro São Raimundo Nonato, em cada casa e em cada família de Várzea-Alegre tem um ou dois Raimundos ou Raimundas. Raimundo Alves Bezerra eu conheci mais de 10 com esse nome. Um deles, conhecido tambem por Raimundo Gibão, meu parente e amigo, era um dos varzealegrenses memoráveis. Trabalhador, digno, amigo e de uma presença de espírito iluminada. Em tudo que fazia colocava uma boa dose de humor. 

Assemelhava-se um pouco ao Lunga do Juazeiro. Pergunta besta pra ele era motivo de resposta a altura em cima da bucha. Um dia ele trabalhava em sua oficina e o Augustinho Parafuso se aproximou se lamentando de sua situação, de seu problema. Não sei o que fazer, dizia, Não vejo saída. 

Raimundo Gibão perguntou: e o que é homem de Deus que lhe perturba tanto? Augustinho começou a se explicar: Sou muito amigo de Dr. Iran Costa, e muito mais amigo sou de Dr. Pedro Satiro, devo favores aos dois, pois não é que eles resolveram se candidatar a prefeito um contra o outro! Estou doidinho sem saber o que fazer. Raimundo Gibão suspendeu um pouco o que estava fazendo, olhou para Agustinho e falou pausadamente: Dê a bunda pra um, e, vote com o outro!

Memória Varzealegrense

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Conterrâneo Curioso - Memória Varzealegrense



A segunda da esquerda para a direita, é nossa conterrânea.Ela foi detentora do segundo lugar no concurso Para promotores do ceará, no ano de 1974.

Quem é ela?

015 - Mundim do Sapo - Memória Varzealegrense


Raimundo Alves de Meneses, Mundim do Sapo, fez uma viagem a Fortaleza e de passagem pela Praça do Ferreira um camelô vendo o jeitão de matuto disse: vou pegar aquele besta. Tomou chegada, cubou direito e puxou conversa.
Mundim prestava atenção mais por educação do que por outro interesse. O sujeito passou a oferecer uns produtos á venda. Cinto, alpargata, anel e um relógio dourado aparentando de ouro ser.

Depois de muita saliva Mundim disse: meu amigo, comprar eu não compro, porque eu não tenho dinheiro. O máximo que pode dar é uma troca. O camarada animou-se, como quem diz é agora que aprumo este égua.

E, o senhor propõe uma troca em que? Mundim olhou bem nos olhos do sujeito e lascou: Eu troco num couro de uma novilha que morreu de tingui na minha fazenda nas Gamelas.

O caboclo não poupou Mundim de desaforos e nomes feios enquanto ele morria de dar risadas. 

014 - Jose de Ginu - Memória Varzealegrense


Na década de 70 do seculo passado, Zé de Ginu resolveu fazer uma brincadeira com o amigo Chico Cassundé. Ligou para a papelaria Suzana e quando o telefone tocou, Seu Chico atendeu de forma solicita:

Alô, quem tá falando? Por favor.

Aqui é Padre Mota!

Pois não, Seu Padre o que o senhor deseja?

Chico, é o seguinte: eu estou ligando para todos os comerciantes pedindo que baixem as portas de seus comércios porque daqui a pouco o Senhor Bispo vai passar com a caravana dele e eu queria todo o comércio fechado.

Chico Cassundé de pronto prometeu obedecer ao pedido do seu reverendo. Dentro de poucos minutos estava Zé de Ginu de braços cruzados na porta do bar de Nego de Aninha para conferir se Chico tinha obedecido mesmo ao pedido do padre. 

Chico estava com as portas da papelaria baixas e, em pé, em frente ao seu comércio muito desconfiado porque só ele tinha baixado as portas e os  outros não.

Foi quando Zé de Ginu, depois de uns vinte minutos chega e diz: O que foi Chico que aconteceu que está com as portas baixas?

Foi que eu recebi um telefonema do Pe. Mota avisando que o bispo iria passar daqui a pouco, só que eu estou achando muito estranho. 

Então, Zé de Ginu se entregou: Chico, deixa de tu ser besta, que quem ligou pra tu foi eu!


quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Antonio André do Roçado Dentro

Antônio André


Antonio Alves Bezerra, Antonio André do Roçado Dentro.  Filho de Jose Alves Bezerra, Zé André e Ana Alves de Morais. Neto de Jose Alexandre Bezerra de Menezes e  Antonio de Morais Rego. Casado com Barbara de Morais Rego filha de Jose de Sousa Rego do Roçado Dentro. Pai de Isabel, Raimundo Jose e Chagas.

Homem correto,  honrado e trabalhador, porem sofria de problemas mentais, de origem hereditaria pois seus antecessores  eram casados  sobrinhos com tios e, mais por conta da ausencia completa, naqueles tempos, de medicamentos e clinicas especializadas. 

Numa de suas crises, sua esposa Barbara resolveu se separar. Este fato contribuiu  negativamente e a demência  de Antonio André  passou a ser  grave ou muito grave. 

Viveu por uns tempos acorrentado, outros preso num quarto construido com segurança. Por fim, quando  esqueceu o sofrimento pelo amor ferido, passou a conviver normalmente com amigos e familiares sem nenhum perigo oferecer.

Era primo legitimo, amigo e compadre do meu pai, de quem recebeu  por todo tempo atenção e respeito, até mesmo nos piores momentos de suas crises. Que Deus lhe dê  no firmamento a paz que lhe faltou entre os homens. 

am

013 - Raimundo Bitu - Memória Varzealegrense

Existem pessoas desocupadas, deselegantes, de mente doentia que não respeitam seus semelhantes e na falta de ter o que fazer passam trotes para os outros.


Certa feita, ligaram altas horas para o Sanharol e minha mãe com os seus 80 anos saiu acendendo luzes até chegar a mesinha e atender o telefone.

Alô!

De onde está falando?

É da casa de Josè André no Sanharol.

A senhora podia fazer o favor de olhar se tem  um carro verde estacionado na frente da casa?

Vou ver. Aguarde um pouco por favor.

Foi até a porta e viu que não tinha. Retornando ao  telefone falou: Tem não! Do outro lado da linha: ah  deve ter amadurecido.

Incontenente ligaram para Raimundo Bitu.

Alô.

De onde está falando? 

Da casa de Raimundo Bitu.

O senhor podia olhar se tem um carro verde estacionado  na frente da casa?

Tem sim, e tua mãe está dentro agarrado com o dono, venha logo  se não ela  vai se lascar.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

Manoel Sipauba - Memória Varzealegrense


Dentre todas as figuras folclóricas que existiram em VÁRZEA ALEGRE , talvez Manoel Sipauba, tenha sido uma das mais interessante.

Agregados da família Pinho no Piripiri, residia na última casa , na saída para os Barreiros ou para o Toco Da Butija.

Pobre, preto, um grande bebedor de cachaça , porem extremamente respeitador, pou co afeito ao trabalho pesado.

Nos anos de seca não tomava um gole de álcool, só voltava a beber quando o inverno começava no ano seguinte, isso por que o sogro disse que não daria uma filha em casamento para o marido mata-la de fome.

Extremamente espirituoso, tinha sempre uma resposta engraçada para a ocasião, é umas dessas historia que vou contar:

Antonio Máximo era dos maiores fazendeiros de Várzea Alegre, residia no Imputí e sua casa sempre estava de portas abertas para as visitas e Sipauba frequentava como trabalhador, cambiteiro de cana de açúcar para o engenho ou nos dias de embriaguez . Quando saia do São Vicente embriagado e errava o caminho de casa , indo parar no Imputí .

Certa vez ao entrar na sala de jantar de Antonio Máximo encontrou sobre a mesa uma bacia, coberta com uma impecável toalha branca e dentro dela um cuscuz de milho mergulhado ate a metade em leite.

Não se fez de rogado e comeu o cuscuz inteiro,

Quando Emília Mendes entra na sala e pergunta “Cadê o pão de milho que eu botei para inchar?”

Sipauba respondem COMI, ORA SE UM HOMEM NÃO INCHA PARA MIN, IMAGINE UM PÃO!

Enviado por Afonso Bezerra

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

012 - AMADEU SIEBRA


Do respeitável clã dos Siebras. Homem educado, prestimoso, em quem os óculos caídos sobre o nariz eram parte integrante de sua personalidade. Deve ter nascido por nomeação de São Raimundo sacristão da nossa igreja, função que soube se mostrar. Chefe de respeitável família, dentre seus filhos, destaco o João, das criaturas mais inteligentes que já vi: madeira pra toda obra, puro jacarandá da Bahia. Mesmo, varzealegrense... e o Chico grande acordeonista. 

E, por falar em nosso benquisto Amadeu, lembro seus pais e irmãos, grupo que pontificou em nossa terra. Gente integra, inteligente, do mais respeitável padrão.

Foram seus pais Raimundo Ferreira Lima Siebra e Ormecinda Pedrosa Siebra. Além de Amadeu, eram filhos do casal: Jorge, com pendores farmacéuticos, José Augusto, Francisco, Adelina, Maria, Odete e Zulmira.

As mulheres sempre foram a parte mais viva do coral da nossa igreja, pelas bonitas e educadas vozes que possuíam.

JF

011 - ANTONIA MARIA DE MORAIS - ANTÔNIA CABELEIRA


.Antônia Maria de Morais, mais conhecida por Antônia Cabeleira. Uma daquelas dedicadas mulheres que precederam a obstetrícia snobada, em nosso pais. Partejou grande numero de felizes mães, nesses baixios do Machado.

Eu sou um dos muitos que chegaram aos cueiros por suas mãos habilidosas. Se, no momento, não protestei, menos motivos tenho para fazê-lo, agora. Sabe Deus quantos abacaxis ela descascou, na sua longa e generosa faina. 

Comadre, curiosa, parteira, cachimbeira....que nomes lhe chamem, merece com o nosso respeito, nossa gratidão.

010 - Raimundo Inácio da Costa


Seu Inácio, como era conhecido, magro, vermelho, brabo como um siri na lata, quem o ouvisse esbravejar, o tomaria por um dos mais perigosos alunos do colégio de Lampião. 

Homem capaz das mais cruéis vinganças. Não era nada disto. Simples caso para um geriatra, brandamente curar. Quantas vezes, esfaqueando uma bananeira, no seu quintal e as caladas da noite assassinou  o saudoso  Cel Antônio Correia Lima! Ao outro dia, se falavam e se cumprimentavam.

Morava no seu bom sitio, São Cosme, à margem da estrada, pertinho da cidade.

Alma boa, apenas um pouco avexada. O negocio era não pisar nos seus calos, não cutucar o cão com vara curta. Casado com Dona Balbina, gênio de santa, foram seus filhos: José, Aluísio, João, Osvaldo, Ercina, Eloza, Helena, Enedina e Heloina. No céu, longe das futricas cá debaixo seu espirito que era bom, sem duvida, terá encontrado a paz que, aqui, por vezes, lhe faltou, Deus o tenha.

Memória Varzealegrense

domingo, 13 de janeiro de 2013

Seu Floro - Memória Varzealegrense


Floriano Peixoto Soares - Seu Floro que por muitos anos consertou Rádios e Televisores na nossa cidade Natal - Várzea Alegre.

Eis aí o seu Diploma de curso de ELETROTÉCNICA




009 - João Alves - Memória Varzealegrense


João Alves, João de Amadeu, Secundo e Natercio - Por Antonio Morais


Foto da primeira Sorveteria de Várzea-Alegre. Entre os personagens fotografados conheci  quatro ilustres  cidadãos. Mestre João Alves, João de Amadeu, Secundo e Vicente Natércio Andrade, o proprietário do estabelecimento. Aqui se utilizou pela primeira vez na cidade um liquidificador. 

Como não conseguimos falar em varzealegrense sem  que  encontremos uma historia bem humorada, peço permissão para contar uma historinha do seu Secundo.

Seu Secundo estava fazendo uns procedimentos de fisioterapia na Clinica São Raimundo. Chegou ao local no período da tarde e ficou aguardando a vez com  sua esmerada educação e brandura impar. 

Quando foi chamado a doutora disse: Seu Secundo, parece que o senhor está sonolento, está com sono! Ele respondeu: estou minha filha, estou com muito sono. Ontem, eu não dormi um pingo, passei a noite toda com o ventilador fom fom fom fom e as muriçocas fim fim fim fim no ouvido.

sábado, 12 de janeiro de 2013

008 - Pedro Bezerra de Sousa

Antonio Morais, José Clementino e Pedro de Sousa


A festa era no Riacho Verde. Um são João daqueles animados, bem porreta. Pedro Sousa tocava um forró assemelhado ao Pé de Serra Gonzaguiano quando de repente se achega ao local Mundoca Jucá e uma turma de capangas. Na mesa do Mundoca, uns bebiam cerveja, outros tomavam pinga e, deste momento em diante, todos os presentes, ficaram de orelha em pé. Determinada hora, um dos cabras do Mundoca  se dirigiu ao tocador e disse abusado: Seu Mundoca mandou dizer que toque "O Veio". Pedro confirmou  com a cabeça, mas  ficou se cagando de medo, não sabia que musica era essa, não conhecia e, com Mundoca não tinha munganga nem queré quequé, sua palavra era a ultima. 

Pouco tempo depois o mesmo caboclo veio novamente no pé-duvido do Pedro e disse: Seu mundoca mandou perguntar se voce não vai tocar o Veio? Pedro sentiu um frivião subindo dos pés, mas não tinha como atender não sabia que diabo de musica era aquela.

Na terceira e ultima vez, o caboclo já tomou chegada como um respeitavel aluno de Lampião: seu Mundoca mandou perguntar se vai ser preciso ele vi pedir para voce tocar "O Veio". Pedro tremeu como vara verde, mas teve a feliz ideia de perguntar: Meu amigo, pelo o amor de Deus, que musica é esta? Não toquei ainda porque não a conheço. O caboclo se empertigou,  estufou o peito, gentilmente  lascou: "Quando eu queria correr, o Veio já tinha chegado"!

Aliviado Pedro tocou "No Jardim do Amor" e todos se salvaram.

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Nossos Educadores - Memória Varzealegrense


Educadores Varzealegrenses

Grandiosas diretora/professoras/educadoras e valiosos prestadores de serviço que integravam o Grupo Escolar José Correia Lima. 

Uma eximia equipe HUMANA, que, no processo educacional da nossa sociedade, prestou uma enorme e relevante colaboração numa "bendita" missão sócio/cultural. 

Vamos à Identificação: A digníssima diretora, Maria Dolores de Meneses Carvalho.(in memória) Professoras; de cima para baixo: Rivandi Morais, Aniete Ferreira, Anésia Ferreira, Erineide Batista, Telma Teixeira, Lucier Aquino, Maria Nilce Morais,(in memória) Fransquinha Bitu, Ana Maria, Maria Elisa Bezerra, Otília Teixeira, Socorro Bilé, Maria de Jesus, Ieda Bitu, Maria Tavares, Margarida Bilé...

Deixei de reconhecer algumas...

Os respeitáveis prestadores de serviço: Dona Raquel, Seu Augusto e Mariquinha Batista. Por um período muito curto, questão de meses, eu acho, fiz parte dessa admirável Escola 

Isabel Vieira

007 - JOSE RAIMUNDO DA SILVA - ZÉ PERU

José Raimundo da Silva, nosso mui conhecido e estimado Zé Peru. De peru, posso assegurar, nada tinha! Era marchante, honesto no peso, no produto que vendia. Morenão, forte, dono de uma palavra respeitavel e chefe de numerosa e digna familia. Por um tempo desempenhou com habilidade o cargo de delegado de policia. Casado com Dona Raimunda Felipe, que todos chamavam Mundinha, criatura agradavel, educada, simpatica, foram seus filhos: Pedro, Oseas, Luiz, Felipe, Afonso, Vicente, Mimosa, Elisa, Rita, Chaguinha, Francisco, João e Mundinha. Bons, como foram os pais. Como eles. estimados por todos.

Memória Varzealegrense

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

006 - José Faustino da Silva - Memória Varzealegrense

José Faustino da Silva


Muito merecedor da nossa lembrança o benquisto Zefaustino. Meste na arte do couro, onde era capaz de tudo: da simples meia-sola ao alforge, gibão quanto aparecesse.

Nos velhos e idos tempos, a garotada usava uns tais quinaipes, destas coisas que, hoje, são chamadas sandalias. Zéfaustino era um afamado fabricante aqui pra nós. Tinha nome e calçou milhares de pés, em nossa Varzea-Alegre

005 - Antônio de Sátiro - Memória Varzealegrense


Antonio de Satiro, per'aí, mais respeito.  Dr. Antonio de Satiro. Nossa amizade é doutor formado dentista e, embora moço sem bondade, merece o mais caprichado "Doutor", pela habilidade com que fussa as foças bucais de suas vitimas, na batalha odontologica de tira e bota, conserta e remenda. É dos conterraneos que mais admiro e estimo. Perfeito filosofo, alma desprendida e boa, inteligencia primorosa, com ele não tem gogó. 

Uma vez chegou em Cedro, vindo de ferias, e, como não encontrou transporte meteu o pé na estrada, rumo à Rajalegre, onde chegou, assoviando e euforico. Dr. Satiro é mais um dos muitos doutores com que sua ilustre familia vem abrilhantando a cultura varzealegrense.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

004 - Chico Cego - Memória Varzealegrense


Vamos lembrar o Chico Cego, o inofensivo tocador de pífano que, ás quintas-feiras, vinha à rua visitar seus benfeitores, arrecadar as despesas da semana, soltar ao vento suas melodias tristes. Morava lá para os lados da Lagoa dos patos, maquela época, uma lonjura da rua, principalmente, para um pobre privado da visão, enfrentando buracos, somando topadas.  No reduzido conjunto de casinhas tão pobres quanto a sua, Chico Cego era a alegria dos tristes.... Quando aparecia na rua, soltando suas melodias, era o encanto de suas fãs, as mocinhas Ambrosina, Metilde, Dosa, Clarinha, Santa Correia e outras que já o esperavam.

Um dia para tristeza de suas admiradoras, surgiu o Chico, coração e faces enlutadas, sem o pífano amigo, companheiro de sua desventura. Perdeu? Quebrou? Que foi que houve? E Chico confessou, com resignação e magoa, que distinta dama, chateada com sua musica, ditatorialmente, mandou tomar seu instrumento e quebra-lo.

O Cel José Correia, que não gostava de abusos e, talvez, nem fosse muito devoto de musica, mandou comprar um pífano novinho, em Crato, e o ofereceu ao Chico, recomendando-lhe que tocasse onde, quando e quanto quisesse. 

E o Chico saiu cantando:

Vou partir, vou deixar-te, brevemente,
Com esperança de um dia te encontrar.
Só te peço que de mim nunca te esqueças,
Que eu de ti sempre hei de me "alembrá".

Título Eleitoral Feminino - Memória Varzealegrense

Título de eleitor de Isabel de Brito Bitu de 1936, quatro anos após o Código Eleitoral de 1932, que autorizou o voto feminino no Brasil

Um dos primeiros títulos tirado por mulheres em Várzea Alegre,  Isabel de Brito Bitu nasceu em 25 de Abril de 1878, tirou seu título aos 57 anos. Isabel era casada com José Alves Feitosa Bitu, do Sanharol


Há 78 anos o voto feminino, um dos pilares da luta das mulheres por seus direitos, ganhou no Brasil  um importante impulso. 

Em 1934 foi consolidado o Código Eleitoral, que reformava outro marco na luta pelos direitos das mulheres. Ele retirava as exigências do Código Eleitoral Provisório de 1932, que passou a permitir o voto feminino com a imposição de que só as casadas com o aval do marido ou as viúvas e solteiras com renda própria teriam permissão para exercer o direito de votar e serem votadas. 

O Código de 34 retirou essas determinações e deixou como única restrição a obrigatoriedade do voto, só prevista para os homens. 

Apenas em 1946 o voto feminino passou a ser obrigatório também para as mulheres.

Fonte TRE

terça-feira, 8 de janeiro de 2013

Nossas Capelas - Memória Varzealegrense

CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS Localizada no Sanharol
CAPELA DE SANTO EXPEDITO Localizada no Sítio Chico
Capela de Nossa Senhora do Perpetuo Socoro - CAPELA  DO SÍTIO SOCORRO 
CAPELA DE MARIA - UM MITO VARZEALEGRENSE - Localizada no Inharé
Capela de Nossa Senhora de Fátima, situada no Bairro do Riachinho.
Capela de Canindezinho (Distrito de Canindezinho)
SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS Localizada no Sitio São Vicente sede rural deste município de Várzea Alegre
Capela de Nossa Senhora do Perpetuo Socorro do Bairro Grossos
CAPELA DO MENINO JESUS DE PRAGA Pertencente a família de Francisco Fiúza Lima (Fatico) e Francisca Gonçalves de Lima (Risalva).
Capela de São Francisco de Assis, situada no Bairro da Betânia
Igreja do Cristo Rei - Situada no Sítio Cristo Rei - Calabaça
Capela de São João Batista, situada na Vila do Riacho Verde (Distrito de Riacho Verde)
Capela de Santo Antônio, situada na Praça de Santo Antônio
Capela de São Vicente, localizada no centro de Várzea Alegre
Capela do Distrito de Calabaça,  localidade conhecida por Extrema.
Capela  do São Caetano construida em 1762, o mais antigo templo  de Varzea-Alegre - 250 anos
Capela de Nossa Senhora do Rosario , no sitio Rosario
Capela de São Francisco - Sitio Panelas
Capela de Frei Galvão. Parte interna - Iniciativa Pedro Satiro
CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO localizada no Sitio Boa Vista
Dom Fernando Panico que na oportunidade deu a benção da Capela Imaculada Conceição como também abençoou a Capela do Santíssimo Sacramento que permanecerá definitivamente na comunidade do Bairro Varjota
Capela de Santa Luzia - da Formiga no Roçado de Dentro
Capela de Frei Galvão - Iniciativa Pedro Sátiro
Capela Nossa Senhora Aparecida Bairro Juremal
Capela de Santa Luzia no Sítio Graiado
Capela de Nossa Senhora Das Graças, no Sítio Altos, de uma iniciativa de Proto Neto e Judite
Capela do Juazeirinho
Capela Coração de Jesus no Sítio Mameluco
Capela de Santo Antão e São Paulo no Rubão - que embora não pertença a Paróquia de Várzea Alegre oficialmente, faz parte da religiosidade dos varzealegrenses.
Capela de São Francisco de Assis - Sítio Fechado Distrito de Naraniú Varzea Alegre


Agradecimento aos que colaboraram com as fotos para a postagem:

Raimundo Wilton Bitu Moreno
Israel Batista
Cleydivan Costa(Secretaria de Cultura de Várzea Alegre)
Site Paróquia São Raimundo Nonato
Emerson Gregório
Francisco Geovane Costa
Fábio Sousa
Maria Eunice Diniz Moreno
Sítio Fechado Naraniú