VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

sábado, 30 de novembro de 2013

Fundadores da ESURD - Memória Varzealegrense


ORIGEM: 

Em 1963, um pequeno grupo de agricultores, já habituados a utilizar seus talentos nas festividades improvisadas em terreiros da pequena comunidade do Roçado de Dentro, resolveram comemorar o bom inverno. 

Fantasiados de máscaras de papelão, chapéus velhos, caras pintadas de carvão e conduzindo galhos como alegorias, deixaram seu reduto e foram dividir seus talentos musicais com a popuiação urbana do município. Percorreram pela primeira vez as ruas da cidade naquele carnaval de 1963. 

Em vez da zombaria temida, receberam o apoio da população que se somava ao grupo nas ruas percorridas. 

A empolgação foi tamanha que impulsionou o grupo a desfilar nos anos seguintes, mantendo-se como atração do carnaval varzealegrense há 50 anos, sempre recebendo a aprovação e o apoio financeiro da comunidade varzealegrense.

Cronologia:

A alegria daquele grupo continuou a contagiar as pessoas da cidade por ocasião do carnaval. Sempre no comando víamos o talentoso PEDRO SOUSA, castigando no seu fole de oito baixos em companhia do bravo MESTRE TIM com suas maracas ritmadas. Os sanfoneiros eram JOSIMAR (o maior incentivador), CHICO MENEZES e MATIAS SOUSA. Na caixa de couro de cabra ANTÃO dava sempre o seu show e LÁZARO tocava num pandeiro sem couro; ASSIS DE SOUSA arrastava num tarol, juntamente com ANTONITO; TILÔ dançava e tocava triângulo; JOÃO BATISTA e CESÁRIO batiam bem no pandeiro, ZÉ DE SOUSA caprichava no seu banjo, enquanto ZÉ DE VICENTE tirava som no bombo, que de longe se ouvia com a ajuda eficiente do zabumba de ANTÔNIO DE ZÉ DE ANA. BRÁS, ZÉ ANDRÉ, ZÉ MENESES, CHICO e ANTÔNIO DE JOÃO MARTINS cantavam afinados e animavam o tempo todo. MUNDA MARIANO, vestido de mulher, seios provocantes e com uma sombrinha, era o passista-símbolo do grupo, enquanto MANOEL DO SAPO, DITO MARIANO e ANTÔNIO DE ZEZINHO eram os mais engraçados e divertidos, fazendo passos e piruetas. Não podemos esquecer nessa lista a figura do nosso RAIMUNDO SANTIAGO, um animado folião que além de ajudar a fundar a Escola sempre foi um grande incentivador da mesma. Juntando talento e animação, o sucesso só poderia ser total, sendo que a partir do ano de 1965 o bloco já saiu mais confiante e organizado, com instrumentos musicais melhores, uniformizados e bem orientados por DIASSIS AQUINO. Nos anos de seca o bloco fracassava um pouco, contudo nunca representou um motivo para que o mesmo deixasse de sair nas ruas animando o carnaval de Várzea Alegre.

Causos lá de Nós - Por Mundim do Vale.

BANCA  SUÍÇA - MUNDIM DO VALE


No ano de 1975, Leandro Correia botou uma banca de revistas de sociedade com o seu irmão Salim, na Praça dos Motoristas em Várzea Alegre-Ceará. A banca era o retrato da desorganização, Salim saía para jogar futebol e Leandro saía para tirar fotos e a banca ficava ao Deus-dará. A meninada furtava as revistas e tinha deles que fazia da banca um W.C.

Certa noite eu estava conversando com Jackson Teixeira, Zé de Bogim e Osmundo Fiuza, num banco que ficava vizinho a banca. Enquanto nós conversávamos os sócios da banca procediam uma conferência no estoque.

Contabilizaram; Quatro revistas Luluzinha, duas Chico Bento, três álbuns, quinze pacotes de figurinhas, seis fotos de São Raimundo, duas revistas Manchete do ano anterior e dois jornais O Povo da semana passada. Terminado o balanço os sócios vieram até o banco e ficaram escutando a nossa conversa mais atenciosos do que surdo-mudo em velório de morto à bala.

Jackson dizia que na Suíça a ordem e a organização era tão grande, que as lojas não tinha portas e nem vendedores. Os clientes mesmo se atendiam e ninguém furtava.
Se fosse hoje o saudoso Jackson não falava com aquela segurança toda, porque com certeza alguns políticos brasileiros, passam férias na Suíça.

Jackson deu continuidade a conversa dando como exemplo uma banca de revistas:

- Para que vocês tenham uma noção, na Suíça a honestidade é tão grande, qua as bancas de revistas também não tem portas e nem vendedores, tem apenas uma pessoa que passa pela manhã para expor o estoque e só volta na manhã seguinte para pegar o apurado e repor o estoque. O freguês chega na banca, pega uma revista, coloca o dinheiro na gaveta, passa o troco e vai embora.

Naquele momento Salim interrompeu falando para o irmão:

- Liandro! Ramo butar uma Suisca dessa na nossa banca.

O irmão respondeu:

- E tu quer mais Suisca do que já tem nela? Os minino roba as rivista e ainda mija e caga dento dela. O povo faz o que quer na banca e só quem num manda nela é eu e tu.

Lembranças nossas - Memória Varzealegrenses

AS QUERMESSES EM MIGUELÓPOLES - JOÃO BITU


Anualmente por ocasião dos festejos juninos acontecia no sítio Juazeirinho, localidade situada bem ao lado da ribeira ou Estrada Velha entre as Canaúbas e o Açude das Caraíbas, já nas proximidades do Distrito de Canindezinho, num pequeno povoado que foi criado por iniciativa e direção do Senhor Miguel Marica, cidadão muitíssimo conceituado naquela região, as comemorações em alto estilo e riqueza em temos de bom gosto.

Entre as décadas de quarenta e cinqüenta foi erigida uma Capelinha muito bonita e daí as missas e demais cerimônias religiosas passaram a ser celebradas em suas dependências, quando antes ocorriam na residência daquele patriarca, Com a edificação da Igreja, Padre Otávio batizou o locai com o nome de” MIGUELÓPOLES” em homenagem ao seu fundador, que significa cidade de MIGUEL.

Capela do Juazeirinho
Por ocasião dos festejos acorriam muitas pessoas atraídas não somente pelas atividades religiosas que eram dignas de muito respeito e apego, mas também e principalmente pela existência de comestíveis diversos e a apresentação de brinquedos infantis como reco-reco, colares de coco catolé, bolinhas plásticas de variadas cores e de inúmeras outras maravilhas que encantam os olhos da criança.

O vigário de Várzea Alegre era o Padre José Otávio de Andrade, nascido em Bebedouro na região dos Inhamuns, era estimado sem exceção por toda gente da comarca. Tinha como assistente principal, João Batista (ou João de Seu Amadeu), uma figura queridíssima notadamente pelo seu alto senso de humor, por todos que o conheciam. Costumava fazer presepadas as mais interessantes possíveis e contar anedotas ao seu gênero.

Padre Otavio e João Batista
Eram criados dois partidos com o objetivo de angariar fundos para custeio das despesas a saber: O partido AZUL e o partido ENCARNADO, que davam motivação a uma acirrada disputa que esquentava os ânimos de seus participantes e adeptos. 

De toda circunvizinhança vinham fiéis cheios de fé e confiança em busca de ativar e renovar seus propósitos e sua luta contra o pecado, pela assistência às cerimônias religiosas, pela confissão e pela comunhão por intermédio do sacerdote aos pés de Santo Altar. 

A Capela toda enfeitada com flores e as imagens alegremente rodeadas de inscrições com dizeres cristãos davam a tonalidade fiel das comemorações. Era uma atração à parte. Lá fora a alegria contagiante com o pipocar dos fogos de artifícios, bombas, traques e gritos estridentes das crianças gerando um majestoso espetáculo.

Até de localidades mais distantes as pessoas de todas as idades vinham aos festejos para assistir as missas, rezar, confessar seus delitos,comungar diante do seu sacerdote. Eis que em certa ocasião, como nos foi relatado pelo próprio sacristão, duas senhoras já de idades bastante avançadas, chegaram para receber aqueles sacramentos da Igreja, contudo a cerimônia havia terminado há algum tempo, o que as levou a lamentar e chorar copiosamente pelo tempo perdido e pela caminhada empreendida inutilmente. 

Compadecido diante daquele malogro João Batista, homem solícito e caridoso e não muito comprometido com os rígidos critérios da Santa Igreja, achou por bem contemplar as duas velhinhas sofridas com a realização da santa comunhão e o fez pessoalmente, deixando-as felicíssimas conscientes de haverem alcançado as suas aspirações.

O que não se sabe, entretanto, é qual teria sido a reação de Padre Otávio, ao tomar conhecimento daquele procedimento fortuito de nosso bem estimado e prestativo Sacristão.

João Bitu.

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

053 - Nossas histórias - Memória Varzealegrense

Dalva, João Francisco e Antônio Morais
Meu amigo e camarada João Francisco.

Na foto acima o casal João Francisco e Dalva. Um dos maiores benfeitores de nossa terra. Poucas pessoas prestaram tanta solidariedade à comunidade com lhaneza no trato quanto este cidadão. Como tabelião e proprietário de cartório não tinha horário para atender as pessoas. Pequenos trabalhos fazia-os por cortesia, um simples obrigado. Conheço a historia de um parente que precisando viajar de madrugada ao Juazeiro e carecendo levar o documento autenticado, foi neste horário a residência do João Francisco, ele se deslocou ao cartório em altas horas e autenticou o documento atendendo de pronto. 

Quem quiser saber o valor do João Francisco procure os serviços do cartório atualmente, veja a diferença, enfrente a incompetência e a má vontade. 

Como homem publico João Francisco desempenhou mandato de prefeito concedido pelo povo com desenvoltura e postura de homem ético, honrado e probo. Não se ouviu falar em atitude que desmerecesse o caráter firme, honrado e exemplar. Deixou um legado de exemplos que é possível sim fazer politica sem esquemas, ladroagens e maracutaias.

Como empresario, oportunizou o primeiro emprego ao grande compositor José Clementino do Nascimento, revelo aqui esta curiosidade, informando que a primeira atividade do Zé Clementino foi como lavador de garrafas da Fabrica de Bebidas do João Francisco. Um Clementino muito jovem ainda, bem antes de se tornar exemplar servidor dos Correios e do INSS. 

Várzea-Alegre reverencia seus filhos ilustres como José Clementino que voou para os céus antes da hora deixando muita saudade, bem como o nosso amigo João Francisco que graças a Deus está entre nós gozando merecida saúde de ferro. 

Saudemos os dois pelo que representam para a memória e historia de nossa terra.

Fonte:
Antônio Morais (facebook)
Blog do Sanharol

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Do Tempo Do Bumba - Por Mundim do Vale.

LEITE  DO  PADRE.

Houve um tempo em Várzea Alegre-Ceará, que a prefeitura municipal em parceria com a paróquia, distribuiam para os mais pobres o leite em pó, que era chamado na vulgaridade de leite do padre.

O earregado da distribuição era o Sr. Fatico Fiuza, que conhecia quem realmente precisava receber o leite. Os casais por estarem sempre ocupados e para impressionar os funcionários da entrega, mandavam as crianças.

Em um dia da distribuição, Barela vinha na direção da cidade para receber o leite, quando passava no Sanharol estavam Raimundo Bitu e Cotinha sentados na calçada. Quando Barela passava em frente, deu bom dia, Cotinha respondeu e perguntou:

- Pra onde vai tão cedo? Barela?
- Eu vou aqui caminhando contra o vento, pra receber o leito do padre.

Raimundo Bitu Alertou:

- Pois apresse o passo. Picoroto que foi a favor do vento, voltou sem nada, porque tem gente recebendo duas vezes.
Naquele mesmo dia meu irmão João Piau foi na prefeitura e recebeu o nosso leite. Quando ele chegou na Vazante, nós fizemos a festa e o leite só deu para uma rodada.

Logo o leite acabou João Piau disse:

- Esse leite só sendo do padre mesmo. Porque só deu pra meia missa. Eu vou já buscar mais.
Foi até a prefeitura, pegou a fila e quando chegou na cabeça 
Fatico falou:

- Eii Piauzim! Você já recebeu.

O Piauzim respondeu:

- Aquele que eu levei foi o lá de casa, eu vim buscar foi o de Raimundo Beca, que os meninos dele estão no Moquém e ele pediu para eu receber.

Fatico fez que acreditou e entregou o leite, mas comentou com algumas pessoas e Raimundo Beca ficou sabendo.
João Piau sempre evitava o encontro com Raimundo. Mas teve uma vez que João estava de cabeça baixa armando uma arapuca e foi surpreendido por ele que disse:

- Quer dizer que você agora é meu leiteiro né João

quarta-feira, 27 de novembro de 2013

Foto Memória! - Memória Varzealegrense

Vicente Fiúza do Sítio Chico - Patriarca da Família Fiúza - Pai dos ex. vereadores: Joaquim Fiúza e Otoniel Fiúza

Memória do Sanharol - Memória Varzealegrense

Olira de Antônio Belo

Olira de Antônio Belo, vestindo um modelito idealizado por Dona Balbina Diniz.

Em 1932, o nordeste brasileiro se abateu com a maior seca do século passado. O governo criou "campos de concentração" em algumas localidades do estado, entre as quais Crato e Senador Pompeu. Abriu frentes de serviço para construção  de açudes e barragens.

O Estreito, hoje Lima Campos. foi a obra que reuniu o maior contingente de retirantes da região sul do estado. 

Antônio Belo, deixou a Serra do Kinkunkar, no Quixará, deslocando-se para o Estreito com toda família. Viagem peregrina, a pé.

Terminada a construção da barragem, e aproximando-se um novo inverno, Antônio Belo tratou de retornar ao Kinkunkar. 

Quando passava pelo Sanharol, se arranchou na casa de João do Sapo, conhecido das idas e vindas com as boiadas da Pitombeira. Reclamava do tempo, não havia disponibilidade para preparar as terras  para um novo plantio.

João do Sapo acabara de se mudar com  a família para o chalé, o solar Luiz Menezes. Portanto a casa desocupada estava disponível. 

Antônio Belo e família ocuparam a casa cujas cajaraneiras ainda existem como testemunhas, no exato local onde fica, hoje em dia, a residência do Dr. Menezes Filho.

Entre os filhos de Antônio Belo ouvir falar muito do Júlio e Olira, foto acima. Viveram no Sanharol por muitos anos. Fizeram grandes amizades. Retornaram para Farias Brito onde voltaram a viver no seio familiar.

Pela foto concluiu-se fartamente que não era apenas o velho Antônio que era belo. De 1935 a 1942 Olira foi a babá do meu amigo Raimundo Menezes. 


Que não deixemos a historia  do Sanharol cair no garrafão da vala perversa do esquecimento.
Fonte:

052 - Nossas histórias - Memória Varzealegrense

Como saudosista, vez por outra, rebusco o passado, e, o tempo me leva de volta as festas de São Sebastião da Boa Vista, animadas por Chico de Amadeu, os reisados do Serrote com o Sala de Reboco, e, os jogos de futebol do Sanharol e IputY. 

Nestes eventos e noutros quaisquer uma figura estava sempre presente. Nunca se divertindo, sempre trabalhando, um balaio de pão de ló e manzape, um panelão de sopa e canja, um caçuar de frutas e uma chaleira no fogo fazendo café. Falamos da senhora Francisca de João Gomes. Quem do meu tempo não a lembra? 

Morava no inicio da parede da "Lagoa do Serrote". Mulher serena, honesta e lutadora. As vezes, Francisca atendia as amigas na feitura dessas especiarias em suas casas.

Doca Bitu, preocupado com a educação dos filhos, comprou uma casa no centro do Crato, próxima dos melhores colégios e, levou os filhos para estudar.

Um dia, Rita, esposa de Doca Bitu convidou a Francisca para fazer uns pães de ló em sua casa. Francisca atendeu prontamente com lhaneza e consideração. 

Chegou cedo, colocou lenha de angico no forno e preparou o angu de goma, ovos, erva doce e mel de rapadura.

A primeira fornada queimou. A temperatura estava a mil. Francisca muito jeitosa disse: Tem nada não, eu levo pra João Gomes, ele gosta é queimado. Segunda fornada mesma coisa. Queimou novamente, Francisca repetiu: eu levo para João Gomes, ele gosta é queimado.

A essa altura, os pães de ló já estavam mais que de meia. Então, Dona Rita disse: Francisca, vamos com calma, deixe o forno abrandar a temperatura, porque esses pães de ló é para Doca levar para os meninos lancharem no Crato.

O que uma mãe não sofre pelo bem estar dos filhos.

Fonte: 
Antônio Morais (facebook)

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Causos lá de nós - Por Mundim do Vale,

REATIVANTE  DA  MEMÓRIA.

Eu passei alguns dias afastado do Memória Varzealegrense em virtude da minha memória que andou me traindo.

Contei o meu problema ao Dr. Sávio Pinheiro por telefone e ele no mesmo telefonema me passou a seguinte receita:

- Mundim. O medicamento certo para a falta de memória, é Memorial, porém existe um remédio natural que é a sardinha, pois contem Omega 3. Você come sardinha no almoço e quando for meia noite, você vai está arrotando e lembrando que comeu sardinha.

Mundim do Vale.

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Causos lá de nós - Por Mundim do Vale.

ARROCHO  E  RECESSÃO.

No tempo em que havia no Brasil as maiores dificuldades como; Congelamento de preços, queda de bolsas, intervenção do governo nas contas dos poupadores e outras coisas mais, alguns conterrâneos de Várzea Alegre-Ceará, não entendiam e nem admitiam a situação.

Uma vez o ferreiro Chico Basilo tomava umas cachaças no bar de Albertro Siebra, Quando chegou Antônio Ulisses com um jornal e começou a folhear, comentando com Alberto e Bizim:

- Mas esse governo é engraçado mesmo. Os políticos ficam lá na maior farra do mundo gastando dinheiro e quem paga o pato é a população. O jornal tá dizendo aqui que os brasileiros precisam fazer economia para equilibrar o país.

Alberto pegou a deixa e falou.

- Só falta o governo exegir que a gente use o papel higiênico dos dois lados.

- Chico Basilo tomou uma lapada, deu uma cuspida e resolveu expressar também a sua opinião:

- Apois se é pra fazer economia, é melhor ele botar nós pra usar sabugo, que é mais barato, mas limpa, coça e penteia.

domingo, 24 de novembro de 2013

Foto Memória! - Memória varzealegrense

Benedito André e família - Sítio Muquém, 1961

No dia 02 de janeiro de 1961 aconteceu o casamento de minha Tia Carmosa com Antônio Fernando, do sítio Cipó, município de Cariús.

A festa do casamento foi na residência do nosso avô Benedito André e D. Mimosa, no sítio Muquém, distrito de Ibicatu.
Nesta foto meu avô aparece no centro, rodeado de filhos, filhas, netos e netas, alguns genros e noras.

Eu (Giovani Costa) estou nos braços de minha mãe, do lado esquerdo, com apenas dois meses de vida. 


Colaboração de Giovane Costa

O Valor da vida - Memória Varzealegrense

O destino do bebê que nasceu com 15 semanas prematuro (emocionante).


Nascido três meses e meio prematuro, bebê Ward Miles não teve o início mais fácil na vida, mas graças ao amor de seus pais e dedicação interminável de médicos e enfermeiros, o pequeno lutador conseguiu. Seu pai, Benjamin Miller que é um fotógrafo que trabalha sob o nome de Benjamin Scot, capturou primeiro ano de seu filho em um pequeno filme em movimento. 

O vídeo começa com nova mãe Lyndsey cautelosamente pegar seu filho, que pesa menos de 1,5lbs equivale por + ou - 700 grs, com 15 semanas de vida no Hospital Infantil Nationwide, em Columbus, Ohio. 

Com a ajuda das enfermeiras fios e equipamentos médicos móveis, Lyndsey facilita em uma cadeira e prende seu filho pequeno ao peito.  Ela sorri para a câmera e, em seguida, a nova mãe torna-se oprimido pelo momento e explode em lágrimas.


Fonte:

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

051 - Nossas histórias - Memória Varzealegrense

Lembrando Antônio do Carmo

Como observador do folclore politico de minha terra, resgato uma preciosidade bem humorada da apaixonante politica varzealegrense atribuída ao ilustre e nobre amigo Antonio Ulisses Costa..

O vereador Antonio do Carmo, homem digno, honrado, amigo, fiel sem ser subserviente, uma vez decidiu votar no candidato contrario ao indicado por seu partido. 

Fato conhecido no populacho politico como "virou ou virada". É costume os ex-aliados subestimarem o potencial eleitoral perdido.
Antonio Ulisses Costa, sentado à frente da usina de seu avô Dirceu, com um jornal na mão, leu, ao seu modo, a noticia cabeluda, no exato momento em que uma filha do vereador passava:

Veja:

O Carmo virou, mas, não levou ninguém!

A senhora parou e perguntou abusada, como é mesmo a historia?

Antonio Ulisses releu:

O carro virou, mas não morreu ninguém.

Antonio do Carmo Costa, foi vereador em Várzea-Alegre quantas vezes quis, com desenvoltura, decência e honestidade. 

Meu abraço.
Antônio Morais

Fonte: Antônio Morais (facebook)

006 - Histórias de Natércio - Memória Varzealegrense

Histórias de Natércio - Alex Josberto


Hoje, Dia da Proclamação da República, meu avô materno, Natércio Vicente de Andrade faria 90 anos. Com certeza, espirituoso como era, se estivesse por aqui, quando alguém perguntasse sua idade, responderia: 100 anos! Ele tinha a mania de aumentar 10 anos na sua idade. A razão vocês podem conferir nesta historinha:

Na década de 80, era costume de Seu Natércio, depois de seu passeio cedo da noite pela praça dos motoristas em Várzea Alegre Ceará, com direito a uma concorrida prosa com os amigos, dentre eles Seu Sérgio Carvalho, chegar em casa, tomar um "leite de gado" gelado na caneca de alumínio com dois dedos de açúcar(segundo ele para cortar a azia), e sentar um pouco na calçada com Vovó Mocinha, filhos e netos. 

Nesta hora, era comum as pessoas ao passarem pela rua e avistarem vovô, sentarem em busca de uma boa conversa. 
Em uma destas noites, um senhor perguntou a idade de Seu Natércio. Este respondeu sem pestanejar:

- 75 anos!
A resposta foi alvo de elogios:
- Seu Natércio, pois não parece, o senhor está muito bem! Novo, conservado! Precisa me dar a receita!

Quando o homem foi embora, Dona Mocinha que tinha se segurado para não dizer nada no instante da conversa, indagou o marido:

- Mas Natércio, porque que tu mentiu tua idade para o homem. Disse dez anos a mais. Tu tem é 65.

Seu Natércio, expôs seus motivos:

- Ora, Mocinha, tu viu como ele elogiou? Se eu tivesse dito que tinha menos, ele por certo iria dizer, "mas Natércio, como o senhor tá acabado!"

Alex Josberto Andrade

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Lembrando nossa gente - Memória Varzealegrense

Joaquim Piau, gente finíssima, como se diz, hoje. É um misto de alegria e saudade rememorar tão adorável criatura, tão dedicado amigo.

Cidadão dos mais benquistos, na nossa terrinha, pelo seu valor, inteligência, caráter, respeitabilidade. Foi, por muito tempo, titular do Segundo Cartório, cargo que desempenhou com absoluta integridade.

Homem inteligente, versejador de classe. Amigo leal e pai de família exemplar, nosso perfilado foi dos conterrâneos que mais admirei e a quem rendo minha mais merecida e sincera homenagem. 

Joaquim Piau deixou um punhado de filhos tão bons quanto ele. 

Acho que muita gente conhece ou ouviu falar na historia da imagem de São Bráz venerada como sendo de São Raimundo. Eu sou um daqueles poucos que entende que o engano foi com o Santo Ambrósio, essa imagem que está no altar mor da igreja matriz ao lado de São Raimundo. 

Preciosidade do Joaquim Piau.

Viajando para Fortaleza, de passagem pelo Icó, um padre sentou na cadeira do lado. Conversa vai, conversa vem, lero saudável, chegando no destino, ao se despedir o padre perguntou: O senhor é de onde? 

Respondeu - de Várzea-Alegre. 

O padre não poupou: terra de povo besta, passou trinta anos rezando para um santo diante da imagem de outro.
Lembrando nossa gente - Memória Varzealegrense

Joaquim Piau emendou: E, os mais bestas eram os padres que tiravam as rezas.

Comentário:

Além da homenagem merecida ao patriarca da "piausada", levanto uma polêmica quanto ao engano das imagens - "São Raimundo/São Braz". 

Josefa do Sanharol, minha avó, pessoa muito ligada a igreja informava que a troca fora com "Santo Ambrósio", a imagem que se encontra no altar mor da igreja matriz, no lado esquerdo de São Raimundo.

Está informação me faz credora da mais pura verdade, visto que em nenhum outro altar ou lugar se tem conhecimento da imagem de São Braz. Será que quando corrigiram o engano jogaram a imagem fora? Improvável.

Fonte:
Antônio Morais (facebook)

050 - Nossas histórias - Memória varzealegrense

NADA  CONSTA - MUNDIM DO VALE


O serviço de bate-papo da antiga Teleceará, realizou alguns encontros amorosos, mas aconteceram também algumas decepções. 

Uma delas foi com um conterrâneo nosso lá de Várzea Alegre – Ceará. O nosso amigo ligou para uma garota e depois de um lero bem longo ele indentificou-se como Roberto Pinto, a garota por sua vez indentificou-se como Margareth Jereissati. 
Depois do papo marcaram um encontro no restaurante Caravelle e depois de umas e outras, foram para o motel Trópikus, tomaram mais  umas no motel e foram fazer um ritual, tirando as roupas peça por peça, até que ficaram completamente despidos. 

Foi naquele momento que sofreram a decepção dupla.

Margareth quando viu Roberto pelado falou:

- Não vai dar certo não cara! Você disse que era um rapaz de caráter e muito bem dotado, mas você tá mais “Pra não tem"

O nosso conterrâneo perguntou:

- E o que é que eu não tenho?

- Você não tem caráter e nem pinto!

Roberto Pinto se achando ofendido respondeu:

- Eu já ia lhe dizer também que não ia dar certo não. Você me disse que era bonita e bem feita de corpo, mas você tá mais “Pra nada consta"

Margareth não menos ofendida perguntou:

- Porque que eu sou nada consta?

- Porque você nem tem peito e nem bunda.

Mundim do Vale

Conhecendo nossas Capelas - Memória Varzealegrense

CONHEÇA A CAPELA DE NOSSA SENHORA DAS GRAÇAS, DA COMUNIDADE DE LAGOA REDONDA NO DISTRITO DE NARANIÚ.

Capela de Nossa Senhora das Graças de Lagoa Redonda em Naraniú.

19/11/2013- Neste mês de Novembro a Assessoria de Com. do Sitio Fechado Distrito de Naraniú - Várzea Alegre, esteve visitando a comunidade de Lagoa Redonda, também localizada em Naraniú.

Com o objetivo de fazer um trabalho sobre a Capela de Nossa Senhora das Graças Padroeira daquela localidade, durante a visita a equipe recebeu o apoio da Coordenadora do templo, a Sr.ª Josa Piquiá.

HISTÓRIA DA CAPELA.

A capela de Nossa Senhora das Graças foi construída no ano de 2003, devido á um antigo sonho de uma das mulheres mais respeitadas da localidade, a Sr.ª Dona Francês idealizadora do projeto, visto que logo os moradores não pensaram duas vezes em negar esse pedido tão valioso da mesma.

O fato é que para essa construção torna-se realidade que a comunidade já vinha se mobilizando há muito tempo segundo histórias relatadas por moradores, também é importante frisar que os devotos da Padroeira celebrava a festa de forma interna sem ser ainda divulgada por toda região.

Para erguer a casa de Nossa Senhora das Graças em Lagoa Redonda houve uma parceria relevante na época, o desejo era de tanta profundidade que a junção de Associação Comunitária de Lagoa Redonda e Moradores, deram êxito á arrecadação de recursos para que a localidade viesse a ser contemplada logo em breve com a capela da Santa.

Já são quase 10 anos, e a fé do povo de Lagoa Redonda a cada dia cresce e a sua festa ganha dimensões maiores, de acordo com o levantamento feito em todas as comunidades, desse modo a fé e a força de vontade são combustíveis para continuarem com a caminhada de Nossa Senhora.

Um dos fatos curiosos é que a capela é pintada totalmente de azul co branco por dentro e por fora, outro fato também se dá a proximidade do templo com a residência deixada por Dona Francês a seus filhos e netos.

A capela pertence a Paroquia de São Raimundo Nonato de Várzea Alegre - CE, Diocese de Crato - Ceará.

Pároco: Padre José Mota Mendes.

Fundação: 2003.

Fonte:
Assessoria de Comunicação do
SÍTIO FECHADO
DISTRITO DE NARANIÚ
VÁRZEA ALEGRE-CE

Conhecendo nossas Capelas - Memória Varzealegrense

CONHEÇA A CAPELA DE SÃO SEBASTIÃO NO SÍTIO BOA VISTA NA SEDE RURAL.

Capela de São Sebastião do Sítio Boa Vista sede Rural

01/11/2013- Por volta das 19:30h de ontem (31) a nossa equipe buscou em arquivos realizar um trabalho de vistoria nas capelas do município de Várzea Alegre-Ce.

Com a ideia de poder publicar sempre que estiver ao nosso alcance informações sobre os templos religiosos de nosso município, hoje estamos com a felicidade de poder mais vez divulgar a beleza e a fé do povo Varzealegrense, de nossa terra e de nossa gente.

CONHEÇA A CAPELA DA COMUNIDADE.

Está localizada no Sitio Boa Vista Sede rural deste município e foi um desejo das famílias Inácio e Sebastião que mesmo antes da construção da capela os antecessores já rezavam em devoção a são Sebastião tendo como templo as vossas casas.

E só no ano de 1942 mais precisamente no dia primeiro de janeiro é que foi concretizado o sonho da construção para celebrar ao santo de devoção. 

A obra de construção teve a mão de Chico Inácio e Maria Inácio fundadores que foram buscar a imagem no vizinho município do Icó, imagem essa que ainda hoje é preservada mesmo após a chegada de uma de tamanho maior. E os atuais familiares Inácio e Sebastião vem ainda hoje carregando a memória dos antecessores e dando continuidade a festa em honra a são Sebastião. 

Fonte:
Assessoria de Comunicação do
SÍTIO FECHADO
DISTRITO DE NARANIÚ
VÁRZEA ALEGRE-CE

segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Sítio Aroeiras - Memória Varzealegrense

SÍTIO AROEIRAS DISTRITO DE NARANIÚ


PROJETO NARANIÚ de Canto a Canto

Projeto criado com o objetivo de mostrar as comunidades que compõe geograficamente o Distrito de Naraniú, na Zona Rural de Várzea Alegre.

Açude Aroeiras
Casa deixada por moradores
Estrada de Acesso a localidade, próximo a comunidade de Ubaldinho e Saco em Naraniú
Casa de moradores
Fonte:
Sítio Fechado Naraniú Várzea Alegre

Várzea Alegre é notícia - Memória Varzealegrense

Várzea Alegre é uma das cidades mais felizes do Brasil

Segundo o Ipea, o Nordeste é destaque no ranking brasileiro, quando o assunto é a satisfação de vida


Várzea Alegre. A região Nordeste é destaque no Brasil em ranking sobre satisfação de vida. Quando o assunto é felicidade, o povo nordestino obteve o melhor desempenho, em recente avaliação elaborada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). Se fosse um País, a região ficaria em 9º lugar.

A Lagoa de São Raimundo Nonato e o Parque Cívico são excelentes equipamentos públicos de diversão e lazer, onde a população local, entre jovens, crianças e adultos faz caminhada e aproveita as tardes ensolaradas fotos: honório barbosa

O cearense é conhecido nacionalmente por ser um povo alegre e cheio de tiradas de humor. É gente festiva. Um exemplo vem do município de Várzea Alegre, localizado na região Centro-Sul do Estado do Ceará.

No nome desta cidade já há um forte indicativo. Basta uma visita rápida ao município para perceber que é uma terra de gente feliz, com seus personagens típicos e muita musicalidade.

"Não foi uma feliz coincidência. Historicamente essa terra desenvolveu-se, transformou-se em cidade, mas sempre manteve o espírito de felicidade em sua gente, daí o nome Várzea Alegre", afirma o secretário de Cultura, Milton Bezerra. "Aqui se brinca o ano todo com muita euforia e paz", completa.

A agenda cultural da cidade de Várzea Alegre começa na quarta-feira e se estende até o domingo, com música ao vivo, shows e apresentações de artistas locais. Erivan Show, Júnior Clementino e Antônio Carlos (Sanfoneiro Fuleragem) são exemplos atuais dos que vivem da arte.

Mas em um passado não tão distante, músicos como Chico de Amadeu, Pedro de Souza, mestre Chagas e seu Prejo animavam as festas do município.

O vendedor de pão-de-queijo, Amadeu Siebra Neto, desperta a atenção dos consumidores com seu jeito peculiar de trabalhar. Ele oferece o produto cantando músicas, assobiando o hino do padroeiro do município e imitando pássaros

Até os velórios são marcados por presença de músicos e um cerimonial que inclui locutor-apresentador, que informa o tempo restante para o fechamento do caixão, e intercala com músicas religiosas e de Música Popular Brasileira, na casa onde o corpo está sendo velado.


Personagens


Atualmente, três personagens destacam-se na cidadede Várzea Alegre. O músico Antônio José de Souza, mais conhecido por Pelé, é um deles. Ele está há dez anos fazendo divulgação volante pelo município.

Pedalando uma bicicleta equipada com som e um pistão, instrumento de sopro, desperta a atenção dos consumidores com publicidade musical cheia de alegria. O diferencial, segundo ele, é que as mensagens musicais são elaboradas em público.

"Sou contratado para mensagens de aniversário, declaração amorosa e tentativa de reatar relações entre os casais. Nem sempre dá certo e tem cada história interessante", revela.

Outra figura conhecida em Várzea Alegre é o ambulante Amadeu Siebra Neto. Conduzindo uma caixa de isopor, desperta a atenção dos moradores, como vendedor de pão-de-queijo e o seu jeito peculiar.

Ele oferece o produto de forma indireta, cantando músicas, assobiando o hino do padroeiro de Várzea Alegre (São Raimundo Nonato) e imitando pássaros.

O ambulante Pelé, como é conhecido Antônio José de Souza, percorre as ruas fazendo publicidade volante há dez anos, com músicas variadas. O diferencial, segundo ele, é que as mensagens musicais são elaboradas em público

O palhaço palito é mais uma figura engraçada que percorre as ruas da cidade durante todo o dia. O personagem é incorporado por João Mendonça da Silva. Como o nome do lugar sugere, alegria não lhe falta.

Também sobra criatividade para driblar as dificuldades da vida e disposição ao trabalho. "Fui embora em 1990, corrido, com medo de morrer", conta com muito humor.

Na época, Mendonça era funcionário público municipal e trabalhava como fiscal. Ele prendia os animais que perambulavam pelas ruas do município. Após prender um jumento, o dono não gostou e o ameaçou.

"Tive medo, fui embora e passei cinco anos até melhorar do trauma",revela. De volta à cidade, surgiu a ideia de criar o personagem palhaço palito. Em um triciclo, vende sucos e salgados, desde 1997.

Outro item de diversão garantida em Várzea Alegre é o seu Carnaval. O evento sempre foi animado e nos dias atuais é considerado pela população local como uma das maiores atrações do interior cearense.

A festa atrai milhares de foliões. A população local (jovens e idosos) brinca de forma incansável. Um dos destaques é a Escola de Samba Unidos do Roçado de Dentro, formada por agricultores, há 50 anos. "É um exemplo de pessoas simples, pequenos produtores, donas de casa, mas que mantêm o espírito de festivo", observa a pesquisadora local, Dayse Diniz.

Fonte: Regional - Diário do Nordeste
Mais informações:
Secretaria de Cultura de Várzea Alegre
Rua Deputado Otacílio Correia
S/N, Centro
Telefone: (88) 3541.1548

HONÓRIO BARBOSA
REPÓRTER 

sábado, 9 de novembro de 2013

Foto Memórias! - Memória Varzealegrense



Foto do anos 1950: Meu avô Padre Otávio, Minha Mãe Messina, Minha Tia Andradina (Dadá) Meu Tio Wilson e meu Pai, Luiz Proto.

Colaboração de Marcone Proto

Foto Memórias! - Memória Varzealegrense


Padre José Otávio, preparando-se para uma viagem a um sítio do Município de Varzea Alegre, oficiar uma cerimônia e oferecer o conforto espiritual aos seus paroquianos.

O senhor ao lado direito é seu fiel e incansável ajudante e sacristão, o Senhor Chico Feitosa e a imagem do canto esquerdo inferior é o Senhor João Vieira.

Colaboração:
Marcone Proto

014 - Dalmir Freitas - Histórias de Varzealegrense

Voltando ao "CINE ODEON

Naquela casa a película normalmente começava as 19,30, você tinha que está na fila no mínimo 40 minutos antes de começar o filme que com o seriado dava uma base de 2 horas só no chiclete e no bombom sem direito a uma gota d'água, e quando a história acontecia no deserto não era moleza.

Terminado a sessão, você saia do cinema cuspindo bala de sede, uns entrava no Café do Pereira que era logo em frente e tinha um doce de leite cortado que era uma delícia.

Outros procuravam o café da minha amiga Iza e os demais do ramo a procura de doce de leite liso, onde você entrasse tinha, e combinava com a situação, quando a gente saboreava o doce, vocês nem imaginam o tamanho do pote e o copo de alumínio brilhando você perdia a conta quantos copos de água tomava. 

Várzea Alegre toda vida foi uma cidade que ofereceu uma vida boa a sua população, pois vejam, estou falando de uma época que nem energia da CHESF existia, mais prestem atenção, 22.30h, existia estabelecimento de portas abertas pra oferecer seus produtos deliciosos.

Na recente visita do "PAPA FRANCISCO" ao Brasil, que é um bom apreciador de DOCE DE LEITE, foi especulado e questionado onde tinha o melhor doce de leite do mundo e o próprio citou o seu pais no caso a ARGENTINA, mais eu tenho quase certeza que ele nunca comeu o doce cortado de "PEREIRA" e nem o doce liso de "IZA", ou de qualquer estabelecimento de minha terra, principalmente nos anos dourados.

Eita Várzea Alegre boa!
Dalmir.

Sítio Socorro - Memória Varzealegrense

Vila Socorro Distrito de Naraniú


CONHEÇA O SITIO SOCORRO NO DISTRITO DE NARANIÚ.


A Assessoria de Comunicação do Sitio Fechado Naraniu Varzea Alegre esteve na Vila Socorro comunidade localizada no Distrito de Naraniú aproximadamente 17 Km da sede deste município, visitando a referida localidade, o Sitio Socorro é riqueza, beleza e modelo de organização para as demais comunidades de Várzea Alegre-CE.

A visita foi motivo de muita alegria para os moradores da localidade, pois a equipe da Assessoria de Comunicação foi bem recebida na Vila Socorro, por lá entrevistas e fotos foram feitas e de acordo com as informações obtidas o Socorro mudou completamente de 2011 para 2012.

Durante a gestão do Ex-Prefeito Zé Helder a comunidade foi agraciada com vários investimentos que deram imagem colorida a Vila Socorro, o gestor enviou a localidade obras de Infraestrutura como: Calçamento da Vila, Abastecimento d´Água com apoio da comunidade, Reforma da Capela com ajuda da localidade, Estrada e Acesso melhor para os moradores e visitantes daquela região.

A Vila possui uma unidade escolar com duas salas de aula, e uma relevante quantidade de alunos sendo que professores formados e especializados ministram aulas de Segunda á Sexta.

A comunidade possui paisagens belíssimas e histórias que fizeram parte do século XX, envolvendo a localidade, filhos ilustres são representados em estátuas de bonecos visíveis na beira da estrada sentido Vila Brejo, esse é nosso povo, nossa gente, nossa cultura, nossas riquezas.

Acompanhe as fotos da visita feita pela nossa Assessoria de Comunicação no Álbum de fotos na nossa página.

DADOS GERAIS.

Comunidade: Socorro 
Distrito: NARANIÚ
Município: VÁRZEA ALEGRE-CE
Distancia da sede: APRÓX 17 KM

Comunidades Limítrofes: MUNDO NOVO DOS CALDAS- Norte 
BREJO- Sul
SERENO- Oeste
MUNDO NOVO DOS FELIX- Leste

Padroeiro: NOSSA SENHORA DO PERPÉTUO DO SOCORRO
Coordenadora: LUIZA CICERA
Associação Comunitária: ---------
Unidade de Ensino: 01

Publicado por: Assessoria de Comunicação do

SÍTIO FECHADO
DISTRITO DE NARANIÚ
VÁRZEA ALEGRE-CE
23 de Outubro de 2013

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Dona Teresinha, vida simples, sinônimo de Felicidade!

Dona Teresinha


HOJE DONA TEREZINHA FAZ 82 ANOS DE VIDA.


Nascida no dia 08 de Novembro de 1931 no Sìtio TRINTA E DOIS no distrito de NARANIÚ município de VÁRZEA ALEGRE-CE Terezinha Gonçalves de Oliveira trabalhou muito para chegar onde está hoje.

Terezinha sempre foi assim feliz, alegre, devota de São Francisco e de São Raimundo Nonato, tem um carinho multiplicado por mil vezes á sua família, a seus amigos e a todos.

Não precisou de muito para ser feliz, a final o sorriso estampado no seu rosto já define que humildade e simplicidade é o bastante para poder alcançar uma longa vida, repleta de muito sucesso.

Para Gonçalves a receita é essa fé, coragem e determinação. São esses os ingredientes que segundo Terezinha Oliveira buscou incluir na sua trajetória de vida.

Fica com muito carinho os Parabéns de seus filhos: JOÃO FERREIRA LIMA, FRANCISCO FERREIRA FILHO, JOSÉ FERREIRA LIMA E MARIA SIMONE LIMA.

De seus irmãos, netos, bisneto, amigos, noras e parentes que moram aqui e fora do Ceará.

Colaboração:
Abner F.

Serra de São Caetano - Memória Varzealegrense

Registro fotográfico da Serra de São Caetano feito no dia 30 de Outubro de 2013 por Assessoria de Comunicação.


SERRA DE SÃO CAETANO NO DISTRITO DE NARANIÚ É DESTAQUE NO SITIO FECHADO NARANIÚ VÁRZEA ALEGRE.


A Serra de São Caetano é umas mais belas de nossa região, a mesma está localizada em um ponto central, a beira da CE 060 e também no entorno da Vila São Caetano.

Essa imagem simboliza uma das marcas do município de Várzea Alegre, já que a cidade é praticamente cercada por serras de grandes alturas. Com quase 251 anos a Vila São Caetano ainda permanece com a preservação deste que é não somente uma montanha alta, mas sim a história do povo do Distrito de Naraniú.

Publicado por: Assessoria de Comunicação do

SÍTIO FECHADO
DISTRITO DE NARANIÚ
VÁRZEA ALEGRE-CE

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

035 - Do Tempo do Bumba - Por Mundim do Vale

COMUNICAÇÃO  PRECÁRIA - Por Mundim do Vale.


1958, foi um ano triste para nós varzealegrenses. Além de alguns crimes violentos, aquele ano foi de uma perversa seca. Nossos conterrâneos debandavam para São Paulo ou Maranhão na busca do espaço da sobrevivência.

A comunicação da época era precária. O pessoal se comunicava apenas pelas cartas e telegramas dos correios, recados pelas ondas das emissoras de rádios e bilhetes da cidade para os sítios e vice-versa.

O  D.N.O.C.S.- Departamento Nacional de Obras Contra a Seca, desenvolveu uma frente de serviço em Várzea Alegre – Ceará. Um dos trechos era a construção de uma estrada ligando o bairro Patos até a Santa Rosa, onde fazia o encontro com a estrada velha que ligava a cidade de Várzea Alegre ao município de Lavras da Mangabeira.

Para a obra foi determinado a colocação de vinta barracas, medindo cem metros de uma para a outra. Cada barraca era composta por um feitor e vinte cassacos.

Um certo dia o Coronel Dirceu de Carvalho Pimpim, precisou mandar um bilhete para o seu morador Baixó no sítio Santa Rosa e encarregou o seu  neto Antônio Ulisses Costa para arranjar um portador, se não arranjasse ele mesmo tinha que ir.

Antônio foi até o início da obra onde a primeira barraca tinha o Senhor José Sobrinho como feitor e os seus familiares do sítio Unha de gato como cassacos.

Foi lá que Antônio teve a ideia de se poupar da viajem. Foi até o feitor e falou:

- Seu Zé. Papai Dirceu mandou esse bilhete para ser entregue a Baixó, lá na Santa Rosa.

Zé Sobrinho rebateu:

- Mais eu num posso laigá o meu sirviço não.

- O Senhor faz o seguinte; Entrega na segunda barraca e pede para alguém  de  lá entregar na seguinte. O outro entrega na outra, até chegar na última, que é vizinha a casa de baixó. Fazendo assim cada portador só anda cem metros.

Assim foi feito. Quando o bilhete e o recado chegaram na última barraca, coube a Francisco Gomes Neto ( Chico Gomes ) entregar  nas mãos de Baixó. Francisco era menor de idade mas tinha sido incluso na frente de serviço.

Chico Gomes foi até Baixó e disse:

- Seu Baixó. Antônio Ulisses mandou eu trazer esse bilhete da rua até aqui, para entregar ao senhor, é do Coronel Dirceu. Sim ele mandou dizer também que era para o Senhor  pagar a minha viajem com cana e caju.

Baixó desceu para o sítio, quando voltou foi trazendo dez varas de canas e um baláio de cajus. Chico Gomes quase não conseguia levar.

O ESCRITO  DO  BILHETE:

Baixó. Me pegue o cavalo, me bote a cela, me bote os arreios e traga que eu preciso  ir ao brejo para acertar umas coisas com  o meu cunhado Raimundo Otônio.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Sítio João Ribeiro - Memória Varzealegrense

Vista do Sitio João Ribeiro no Distrito de Naraniú.


SITIO JOÃO RIBEIRO NO DISTRITO DE NARANIÚ COMEÇA A SER POVOADO.


 A comunidade de João Ribeiro localizada no Distrito de Naraniú desde muito tempo atrás era um deserto e sem pespectivas de vida.

Mas nos meados de 2010 aproximadamente a comunidade teve seus primeiros habitantes e interessados em povoar aquela localidade que até então só havia registro de forma oficial no mapa geográfico do município de Várzea Alegre - CE.

Hoje a localidade conta com duas residências que já melhora a viabilidade de construções futuras naquele local, a comunidade de João Ribeiro tem acesso e oportunidades para crescer de forma populacional nos próximos anos.

Publicado por: Assessoria de Comunicação do

SÍTIO FECHADO
DISTRITO DE NARANIÚ
VÁRZEA ALEGRE-CE
06 de Novembro de 2013

sábado, 2 de novembro de 2013

Lembrando Várzea Alegre - Memóra Varzealegrense


Chamá-la de minha Várzea Alegre seria muita prepotência. Ela é viva, pulsante, crescente e autônoma. Não pertence a ninguém. 

Talvez devesse dizer que pertencemos a ela. Digo isso devido à mais pura percepção ocorrida nos dois corridos dias em que estivemos lá. Nada mudou. Há quem diga que mudou. 

Cresceu, aumentaram ruas, mudaram casas, construíram prédios, asfaltaram ruas. Não. Nada mudou. Suas ruas embora mais iluminadas, cobertas por uma mortalha preta de asfalto ainda guardam os passos de algumas juventudes que lá ficaram. 

O silêncio das noites mornas e secas trazem ainda silenciosamente os perfumes dos primeiros desejos, da juventude que surgia lentamente como um raiar de sol. Olhares, risos, beijos, cervejas, sonhos, sentimentos, tudo ficou guardado entre as frestas dos telhados que nos espiavam sorrateiramente nas madrugadas silenciosas.

Muitos prédios foram construídos, muitas pessoas mudaram, escolas, praças, calçadas, tudo parece diferente no primeiro instante em que se vê depois de uma longa ausência. 

Mas aos poucos, olhos mais atentos conseguem ver a alegria do calçadão, onde adolescentes pensavam ter encontrado o amor de toda sua vida. Ouvidos atentos ainda ouvem ao longe os últimos sons que fugiam do Creva nas madrugadas, quando casais de namorados trocavam suas últimas e eternas promessas de amor, promessas que acabariam provavelmente no dia seguinte, antes do clarear do dia.

Passei solitariamente por tuas ruas, escondido no marasmo do entardecer e na escuridão da noite, não por decisão própria, mas por não encontrar nenhum companheiro daquela época e vi que nada mudou. 

Prédios mudaram, cores, carros, barulhos, cheiros, mas lá dentro, em local que nem todos tem acesso tudo continuava igual. Gente que saiu e voltou, gente que não saiu, gente que ficou no lugar do pai, gente que ficou no lugar da mãe, gente que ficou em seu próprio lugar.

Verdadeiramente, você não mudou. Ainda guarda em seus becos mais escondidos os nossos sonhos de infância, os nossos amores em segredo, os nossos amigos eternos, os nossos abraços, os nossos olhares.
Mudamos nós.

Marcos Antônio Morais