VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

017 - Jose Bitu Filho e Mundim do Sapo.


Dedicado aos netos de Jose Bitu - Feitosinha e Jose Bitu Moreno.

Mundim do Sapo e José Bitu Filho eram primos e cunhados. Mundim era casado com Ana Bitu irmã de José Bitu Filho. Ambos possuiam fazendas nos Inhamuns. Certa vez, retornavam para Várzea-Alegre, em lombo de animais e aconteceu a proeza que se segue:

José Bitu era muito cordato, conselheiro, amigo, nada de valentia com ele. Muitos o chamavam de medroso, na verdade era homem de muita paz. Na volta, entre os municípios de Aiuaba e Saboeiro foram acompanhados por um sujeito mal encarado, indumentária de aluno  da escola de Lampião, chapéu de couro quebrado na testa, com quatro estrelas a mais do que tinha o de Virgulino, revolver 38 por fora da roupa, montado numa burra muito troteira e arisca.

Vez por outra a burra se assustava com alguma coisa e o homem falava: eu não sei onde estou que não dou um tiro na nuca dessa burra. Numa bodega, dessas de beira da estrada, que tem uma garrafa de pinga como chamariz pendurada na alpendrada, o homem os convidou para uma bebida. Os amigos agradeceram e seguiram viagem. Quando já estavam com um km de distancia José Bitu olhou para traz e não vendo ninguém, virou-se para Mundim do Sapo e disse: “Valentim”!

Daí por diante a burra de José Bitu comeu fogo, tirou num galope até o Sanharol, tamanho era o medo de ser alcançado.
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