Chegada do Projeto Rondom |
O Projeto Rondon marcou muito a nossa carente vida do interior, naquela época de 1975, onde se faltava quase tudo para o crescimento e formação da criança.
O Projeto nos enchia de orgulho, ao trazer novas perspectivas de vida e esperança de dias melhores, principalmente pela clara disposição em investir na construção de novos conhecimentos e no acesso à cidadania.
Rezávamos para o dia não acabar, pois ali éramos muito felizes, através da socialização e da troca de conhecimentos com os diversos participantes.
Não me esqueço das diárias e incansáveis atividades lúdicas, recreativas e esportivas, que tinham prosseguimento após uma pausa para o gostoso e bem preparado lanche, servido na hora e na medida certa.
Semanalmente, somavam-se a tudo isso uma minuciosa avaliação médica e odontológica jamais vistas por uma criança carente de quase tudo.
No final de semana, havia as pré-olimpíadas para se descobrir os grandes talentos dentro de cada modalidade esportiva: salto simples e triplo; com vara; corrida de 50, 100 e 200 metros; revezamentos, futsal, etc. No encerramento, havia a grande competição com entrega de medalhas.
Éramos muito bem tratados e cuidados. Por isso, retribuíamos em dobro todo o carinho recebido de cada profissional.
A tia Sheila e o tio João, por serem educadores físicos e cuidarem da parte mais prazerosa do projeto - a recreação, tornou-se a dupla de quem mais gostávamos.
A comoção era tamanha quando chegava o momento da despedida, que acontecia no restaurante Ponto Frio, de propriedade de Vitorino Sousa.
A cidade inteira chorava...
Há poucos dias pudemos ver uma foto do tio Ronald, feita e enviada para mim e Aline, diretamente de Beberibe, onde atua como médico. Ao falar no Projeto Rodon, ele se mostrou felicíssimo. Relembrou bons momentos da nossa cidade e da vida dele, ao lado dos amigos Dr Raimundo Sátiro e Dr Lincoln.
Saudade desse bom tempo que muito marcou a minha geração, chamada Projeto Rondon.
Kleber Dakson Fiuza
O Projeto nos enchia de orgulho, ao trazer novas perspectivas de vida e esperança de dias melhores, principalmente pela clara disposição em investir na construção de novos conhecimentos e no acesso à cidadania.
Rezávamos para o dia não acabar, pois ali éramos muito felizes, através da socialização e da troca de conhecimentos com os diversos participantes.
Não me esqueço das diárias e incansáveis atividades lúdicas, recreativas e esportivas, que tinham prosseguimento após uma pausa para o gostoso e bem preparado lanche, servido na hora e na medida certa.
Semanalmente, somavam-se a tudo isso uma minuciosa avaliação médica e odontológica jamais vistas por uma criança carente de quase tudo.
No final de semana, havia as pré-olimpíadas para se descobrir os grandes talentos dentro de cada modalidade esportiva: salto simples e triplo; com vara; corrida de 50, 100 e 200 metros; revezamentos, futsal, etc. No encerramento, havia a grande competição com entrega de medalhas.
Éramos muito bem tratados e cuidados. Por isso, retribuíamos em dobro todo o carinho recebido de cada profissional.
A tia Sheila e o tio João, por serem educadores físicos e cuidarem da parte mais prazerosa do projeto - a recreação, tornou-se a dupla de quem mais gostávamos.
A comoção era tamanha quando chegava o momento da despedida, que acontecia no restaurante Ponto Frio, de propriedade de Vitorino Sousa.
A cidade inteira chorava...
Há poucos dias pudemos ver uma foto do tio Ronald, feita e enviada para mim e Aline, diretamente de Beberibe, onde atua como médico. Ao falar no Projeto Rodon, ele se mostrou felicíssimo. Relembrou bons momentos da nossa cidade e da vida dele, ao lado dos amigos Dr Raimundo Sátiro e Dr Lincoln.
Saudade desse bom tempo que muito marcou a minha geração, chamada Projeto Rondon.
Kleber Dakson Fiuza
Valeu Manin,.como vc lembra com detalhes, foi um tempo maravilhoso, fazíamos um excedente campeonato de futsal na guadra do Presidente Castelo, sempre muito animado! Tempo bom que deixou saudades.
ResponderExcluirDr..Ronald e sua barba muito fechada trabalhou também como médico nas cidades de Carius e Iguatu. Tempo que marcou e deixou saudades!!
Luiz Bitu
Amigo Luiz,
ExcluirLembro-me bastante, pelo fato desse projeto ter trazido um grande significado na minha vida de criança pobre, vivida num município carente como o nosso, na época.
Forte abraço.
Também lembro muito desse projeto, participei muito.
ResponderExcluirNão morava em Várzea Alegre, mas passei férias na casa de meu avô e lembro desse período com muito carinho. Era criança, mas lembro de um médico que brincava conosco, Paulo Campos de Lacerda. Naquela época, ele me mostrou uma carta que havia recebido de sua mãe, no Rio de Janeiro, grata pelo carinho com que "Paulinho" havia sido recebido na cidade. Alguém lembra?
ResponderExcluirNão morava em Várzea Alegre, mas passei férias na casa de meu avô e lembro desse período com muito carinho. Era criança, mas lembro de um médico que brincava conosco, Paulo Campos de Lacerda. Naquela época, ele me mostrou uma carta que havia recebido de sua mãe, no Rio de Janeiro, grata pelo carinho com que "Paulinho" havia sido recebido na cidade. Alguém lembra?
ResponderExcluirRevendo essa postagem, lembrei que o Dr Ronald já não está mais entre nós, uma vez que faleceu vítima da Covid-19, no dia 08 de maio de 2020, no vizinho município de Iguatu.
ResponderExcluirPortanto, deixo aqui registrado, neste blog, o nosso solidário abraço de pesar aos familiares e amigos, mesmo após decorrido pouco mais de um ano desse triste ocorrido. Na época, fiz esse registro no meu facebook.
Que ele esteja descansando em paz.