Uma das maiores glorias da nossa terra. Um extremado defensor da vida humana, medico, conselheiro e amigo, Dr. Aluisio, filho ilustre do Sanharol, já não está entre nós. A pesada e fria mão da morte pesou sobre o seu coração e a sua alma pura e emanada da divindade, voou ao seio do Eterno e lá foi gozar o premio de suas eximias virtudes.
Quem era este majestoso que desapareceu dentre nós? Quem era este cidadão prestimoso, cuja campa regamos com as lagrimas da gratidão e da saudade? Preciso fôra, que conhecêssemos como conhecemos, para podermos avaliar a tamanha perda.
E deste amigo sem igual, deste coração magnânimo, destas mãos benfazejas, que sempre derramaram o bem, desta cabeça onde germinaram os mais elevados pensamentos em prol do povo de nossa terra, deste todo que formava o grande homem, o amigo verdadeiro, temos apenas sua memória, a grata memória, que jamais morrerá para aqueles que tiveram a ventura de conhecê-lo. Memória que honrosa passará para a posteridade, quando a historia lhe fizer a devida justiça.
Quem é aquele por quem vertemos amoroso pranto? Por cuja perda a população lamenta? Que elevou a tantos e a tantos deu brilhantes exemplos? Aquele com quem morreram tantas esperanças? Amigo extremoso e verdadeiro.
Temo não proferir o seu nome, o seu venerando nome, com todo o respeito que é devido. Temo pronuncia-lo, e não exprimir a dor, a profunda dor que nos invade. Deixa que a face de Deus e dos homens se confessem o que a ti devemos. Deixa que descreva tuas virtudes, virtudes não de tumulo, mas verdadeiras, para atestar as quais aí estão milhares de testemunhas.
Aluisio, vulto prestimoso, que honrou nossa terra como jamais teve outro, nasceu no Sanharol, no Sanharol dos seus avós João Alves de Menezes e Dona Soledade, no Sanharol dos seus pais Raimundo Batista de Menezes e Risomar.
(am)
(am)