VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

segunda-feira, 2 de abril de 2012

Dr. Aluísio Máximo de Menezes


Uma das maiores glorias da nossa terra. Um extremado defensor da vida humana, medico, conselheiro e amigo, Dr. Aluisio, filho ilustre do Sanharol, já não está entre nós. A pesada e fria mão da morte pesou sobre o seu coração e a sua alma pura e emanada da divindade, voou ao seio do Eterno e lá foi gozar o premio de suas eximias virtudes.

Quem era este majestoso que desapareceu dentre nós? Quem era este cidadão prestimoso, cuja campa regamos com as lagrimas da gratidão e da saudade? Preciso fôra, que conhecêssemos como conhecemos, para podermos avaliar a tamanha perda.

E deste amigo sem igual, deste coração magnânimo, destas mãos benfazejas, que sempre derramaram o bem, desta cabeça onde germinaram os mais elevados pensamentos em prol do povo de nossa terra, deste todo que formava o grande homem, o amigo verdadeiro, temos apenas sua memória, a grata memória, que jamais morrerá para aqueles que tiveram a ventura de conhecê-lo. Memória que honrosa passará para a posteridade, quando a historia lhe fizer a devida justiça.

Quem é aquele por quem vertemos amoroso pranto? Por cuja perda a população lamenta? Que elevou a tantos e a tantos deu brilhantes exemplos? Aquele com quem morreram tantas esperanças? Amigo extremoso e verdadeiro.

Temo não proferir o seu nome, o seu venerando nome, com todo o respeito que é devido. Temo pronuncia-lo, e não exprimir a dor, a profunda dor que nos invade. Deixa que a face de Deus e dos homens se confessem o que a ti devemos. Deixa que descreva tuas virtudes, virtudes não de tumulo, mas verdadeiras, para atestar as quais aí estão milhares de testemunhas.

Aluisio, vulto prestimoso, que honrou nossa terra como jamais teve outro, nasceu no Sanharol, no Sanharol dos seus avós João Alves de Menezes e Dona Soledade, no Sanharol dos seus pais Raimundo Batista de Menezes e Risomar.

(am)
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