VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Lembrando desfile MIS - Memória Varzealegrense


MUNDIM  NA  ALA  DOS  POETAS.

A nossa ala foi nomeada de ala dos poetas. Melhor teria sido ala dos Souzas, porque tinha quarenta por cento de Sousas poetas; Nonato Souza, Cláudio Souza e Souza Sobrinho.

Eu fiquei ao lado da poetisa Claude Bloc, fazendo assim mais um contraste da nossa cidade. Eu até falei para a poetisa que aquela situação causava uma desarmonia para a nossa ala, mas ela muito brincalhona disse que estava alí para me oferecer segurança. Eu ainda questionei o desequilíbrio da altura e ela me disse que eu fosse pegar as pernas de paus do palhaço para equilibrar.

Para piorar a situação, uma prima minha invadiu a avenida gritando:
- Ei Mundim! Tí Pedo sabe qui tu tá pinotando carnaval no mei do povo grande?
Na parte da frente onde estavam os Souzas, eu verifiquei que Nonato avançava e Souza Sobrinho recuava, causando uma distorção. Abordei Sousa dizendo:
- Sousa vocês estão acabando com a escola, você tá desfilando na divangoê e Nonato na divangoá.
Souza reagiu me perguntando:
- E o que é divangoê e divangoá?
- Vá perguntar a Claude Bloc ou a Fafá Bitu, que eu não sei não.
Na chegada da lagoa o poeta Sávio botou a viola no saco e foi embora. Em seguida Cláudio, Nonato e Souza fizeram a mesma coisa. Depois foi a vez da poetisa.

Só eu foi que não botei a viola no saco, fiquei com a escola até o dia seguinte, quando fomos levar os carros alegóricos da lagoa até o barracão dançando samba.
No próximo carnaval eu não quero desfilar mais não. Só assim eu vou poder ver a minha escola na sua total beleza.

Parabéns para a diretoria e os integrantes da M.I.S.

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