052 - Preciosidades antigas de Várzea-Alegre - Por Antônio Morais.
Raimundo Alves Bezerra, Raimundo Sabino.
Vige maria! Com licença da palavra Raimundo Sabino. São tantas histórias que para se saber a melhor só botando o baralho. O homem era genial nesse aspecto, foi o maior botador de apelidos da historia do Sanharol.
Os meninos comiam tampado com ele. Derna que achasse ruim, o apelido estava sacramentado.
Em 1965 quando as máquinas estavam fazendo a antiga CE-55, Estrado do Algodão, hoje CE-060, ninguém por aqui tinha visto um trator ou outra máquina qualquer.
Eram as máquinas devastando tudo, derrubando cercas e o povo a olhar. Era aquela multidão, vinha gente de longe ver os serviços.
Um dia Nicolau Sabino achou um farol que caiu de uma patrol Caterpillar. Levou para casa e Raimunda Sabino colocou dentro de uma cristaleira para servi de enfeite.
Certo dia, quando o Raimundo Sabino saiu da bodega para tomar um café em casa, que ficava ao lado, deparou-se com Raimunda Gibão, a parteira que me trouxe ao mundo, se benzendo e rezando em frente à cristaleira.
Oxente, Dona Raimunda, tá ficando doida?
Doida o que Raimundo Sabino? Respeite! Não está vendo que eu estou rezando pra Nossa Senhora Aparecida?
Nossa Senhora Aparecida o que Dona Raimunda? Isso aí é um "oi" de caterpilla!
Antonio Morais