Nosso
verso é uma alusão
No
mês dos aniversários,
Aos
poetas centenários
Que
estão noutra dimensão.
Mas
aqui faço questão
De
olhar pra outro lado
E
deixar bem registrado,
Os
poetas que estão vivos
Com
seus versos criativos
SOBRE O VALE DO
MACHADO.
Vale
que faz alegria
Olhando
no calendário
O
ano do centenário
De
poetas de valia.
Bidim
que cantou um dia
Um
Martelo Galopado,
Falando
do agregado
Que
vive sem condição,
Sofrendo
pelo sertão
DO SEU
VALE DO MACHADO.
Miguel
Ildefonso Lima
Poeta
conhecedor,
Que
descobriu o valor
Dos
astros, na sua rima.
Seu
verso foi obra prima
De
um poeta estudado,
Que
deixou o seu recado
Na
cultura popular.
Mas
foi preciso deixar
O SEU
VALE DO MACHADO.
Não
precisa fazer cem,
No
Vale teve também
Poeta
compositor.
Clementino
foi autor
De
um hino abençoado
E
hoje tá lado a lado
De
Deus na eternidade.
Mas
sei que ele tem saudade
DO SEU
VALE DO MACHADO.
Lembrar
nossos glosadores
É
renovar a cultura,
Trazendo
a literatura
De
poeta de valores.
Mas
existem outros fatores
Que
precisa ser lembrado,
O
fardo é muito pesado
Pra
quem tá vivo levar.
Mas
um dia eu vou deixar
NOSSO VALE
DO MACHADO.
O
Dr. Sávio Pinheiro
Tem
um propósito de vida,
Sua
cidade querida
Tá
sempre no seu roteiro.
Devoto
do padroeiro
Seu
Santo mais venerado,
É um
poeta arrojado
E
tem o prestígio seu,
Padre
Otávio lhe benzeu
COM AS
ÁGUAS DO MACHADO.
Do
Vale eu estou ausente
Mas
tenho muita lembrança,
Do
meu tempo de criança
Brincando
muito contente.
Lembro
bem daquela enchente
Do
rio muito agitado
Que
eu tenho sempre guardado
E
vivo sempre a cobrar.
Quero
deitar e rolar
NAS AREIAS
DO MACHADO.
Mundim
do Vale.