VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

terça-feira, 18 de novembro de 2014

VERSO CÁ DE NÓS - Por Mundim do Vale.

VÁRZEA  ALEGRE  CULTURAL.

Eita Várzea Alegre boa!
E não é, tão longe assim,
Fica longe de Berlim,
Mas bem perto da lagoa.
A sua cultura voa
Na área da poesia
E a cidade da alegria
Contraria os seus contrastes.
Com Sávio erguendo as astes
Lá na sua academia.

O poeta Clementino
Compôs xaxado e baião,
Passou para Gonzagão,
Sirano e o trio nordestino.
Foi Zé que compôs o hino
Da sua terra natal,
Surgindo assim um aval
Pra ficar eternizado.
Hoje seu nome é lembrado
Como Zé de Lourival.

Bidim veio pra somar
Na cultura social,
Criou o Fundo Rural
E partiu pra trabalhar.
Fez campanha pra botar
Dentista e advogado,
Deixando assim um legado
De um poeta classista,
Para o povo ruralista
Do seu Vale do machado.

Damião fez alegria
Quando o boneco botava,
Ele mesmo batizava
Era também quem vestia.
A vestimenta fazia
De chita e de algodão,
Cenário de papelão,
Com uma ripa de escora.
Damião já foi embora
Mas deixou recordação.

Souza Sobrinho deixou
Pra nós a grande saudade
Partiu pra eternidade
E a lembrança ficou.
Porém Deus acreditou
Que a missão tava cumprida
E assim a triste partida
Foi então determinada.
E os anjos deram a entrada
Do poeta em outra vida.

José Felipe afamado
Era um tanto irreverente,
Foi contar pra outra gente
As histórias do Machado.
Seu carro andava lotado
De anedota e piadas,
Quando pegava as estradas
Já começava a contar:
- O juiz do meu lugar
É a mulher mais falada.

Mundim do Vale.
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