Eita
Várzea Alegre boa!
E
não é, tão longe assim,
Fica
longe de Berlim,
Mas
bem perto da lagoa.
A
sua cultura voa
Na
área da poesia
E a
cidade da alegria
Contraria
os seus contrastes.
Com
Sávio erguendo as astes
Lá
na sua academia.
O
poeta Clementino
Compôs
xaxado e baião,
Passou
para Gonzagão,
Sirano
e o trio nordestino.
Foi
Zé que compôs o hino
Da sua
terra natal,
Surgindo
assim um aval
Pra
ficar eternizado.
Hoje
seu nome é lembrado
Como
Zé de Lourival.
Bidim
veio pra somar
Na
cultura social,
Criou
o Fundo Rural
E
partiu pra trabalhar.
Fez
campanha pra botar
Dentista
e advogado,
Deixando
assim um legado
De
um poeta classista,
Para
o povo ruralista
Do
seu Vale do machado.
Quando
o boneco botava,
Ele
mesmo batizava
Era
também quem vestia.
A
vestimenta fazia
De
chita e de algodão,
Cenário
de papelão,
Com
uma ripa de escora.
Damião
já foi embora
Mas
deixou recordação.
Souza
Sobrinho deixou
Pra
nós a grande saudade
Partiu
pra eternidade
E a
lembrança ficou.
Porém
Deus acreditou
Que
a missão tava cumprida
E
assim a triste partida
Foi
então determinada.
E os
anjos deram a entrada
Do
poeta em outra vida.
José
Felipe afamado
Era
um tanto irreverente,
Foi
contar pra outra gente
As histórias do Machado.
Seu
carro andava lotado
De
anedota e piadas,
Quando
pegava as estradas
Já
começava a contar:
- O
juiz do meu lugar
É a
mulher mais falada.
Mundim do Vale.