Adélia de Carvalho Pimpim |
Adélia é uma das filhas do verdadeiro Cel. Pimpim, o Senhor Francisco Moreira de Carvalho, farmacêutico, dono de grandes propriedades de terra, que gozava de grande prestígio político e de Amélia Pontes Pereira, neta de Papai Raimundo, filha de Major Joaquim Alves Bezerra.
Vovó Dedé, assim todos a chamavam, era uma mulher além do seu tempo, tocava violão, bandolins, fazia poesias, uma guerreira verdadeira.
Casou-se com José Augusto Pinto de Lavras da Mangabeira, filho de Dulcéria Augusto de Oliveira irmã de Dona Federalina.
O meu avô José Augusto morreu com 28 anos de idade e Dedé teve que criar os três filhos do casal, Dulcéria, Lili e Sérgio Pimpim. Não sei os reais motivos que levaram a minha avó a ficar pobre, isso quando comparamos com os seus irmãos Dirceu Pimpim, Isaura Otoni, Irene Primo.
Acho que foi por bondade do seu coração, pois ficou com os seus pais até o final das suas vidas. Lembro-me bem, mesmo sem saber as razões, que ela usava um lenço na cabeça e partia para o plantio de arroz, onde ela mesma plantava, limpava e colhia.
Isso faz parte da vida, irmãos ricos outros pobres, mas o que me chamou a atenção foi a sua coragem de não pedir favores aos irmãos e trabalhar bastante para criar os seus filhos.
Dedé não foi só a nossa avó, foi mãe também, pois ajudou a minha mãe na criação dos seus 13 filhos. Tenho orgulho de ser seu neto, pois poucos tem uma avó assim, destemida, trabalhadora, amorosa para com todos.
Dizem que chegou até a alimentar o bando de Lampião lá no sítio Nazaré atendendo a um pedido do Padre Cícero ao Cel. Pimpim.
Dizem que chegou até a alimentar o bando de Lampião lá no sítio Nazaré atendendo a um pedido do Padre Cícero ao Cel. Pimpim.
Helânio é tambem um excelente escritor. Brevemente revelará seus dons de poeta. Aguardem!!!
ResponderExcluirParabens Helânio!! Muito bem escrito o texto sobre sua avó, sobram sentimentos! Da amiga
Elvira Gregório.
Elvira Gregório
ResponderExcluirO Memória Varzealegrense tem acompanhado alguns dos textos de Helanio, inclusive já é o terceiro que publicamos aqui.
Falta ele nos enviar sua biografia, que já foi cobrado, para que possamos postar junto aos demais, na coluna escritores.
Agradecemos sua visita e comentário.
Prezado HELÂNIO, eu conheci sua saudosa avó, dona ADÉLIA PIMPIM, ou dona DEDÉ PIMPIM, realmente uma senhora bondosa, simples, querida, religiosa, talentosa e bastante respeitada por todos...Morava naquela casa alta ao lado da prefeitura. Maria Otilia Diniz, sua sobrinha, no seu livro recentemente lançado "CRIANÇAS DA MINHA VIDA E OUTROS ESCOPOS" , enfatiza muito bem as virtudes de sua vó, lembrando todo carinho, afeto,atenção cuidados que ela sempre lhe dispensou; acrescentando,ainda, que para ela sobrinha, dona ADÉLIA não morreu, e sim, se ENCANTOU. Conheci também seus pais, o senhor MANOEL BEZERRA,salvo engano, funcionário dos Correios,e dona LILI CARVALHO. Uma homenagem simples, importante e comovente. PARABÉNS...Aguardamos a revelação dos sues dons poéticos.
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