VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Relíquia Familiar - Por Isabel Vieira

Está carta a original se encontra com João Bastos das Panelas! Pertencia ao seu Tio Jessé irmão de sua avó Corina Bastos.

Relíquia familiar: carta enviada pelo varzealegrense Jessé Bastos ao seu pai, natural do Sítio Cachoeira, em Várzea Alegre.

O registro é datado do ano de 1911. Na oportunidade, a exemplo de Jessé Bastos, a perspectiva de trabalho e progresso material através da atividade extrativista da borracha, no norte do país, seduziu um grande contingente de varzealegrenses, que assim se estabeleceram no atual estado do Acre.

Vale ressaltar que, na época, o território acreano era alvo de uma disputa diplomática entre Brasil e Bolívia. Conflito este que, por muito pouco, não redundou numa sangrenta luta armada. A atuação do ministro e diplomata José Maria da Silva Paranhos Júnior (Barão do Rio Branco) foi decisiva para que o Brasil anexasse de forma definitiva o Acre ao seu território.


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Uma grandiosa "relíquia" essa admirável "cartinha" tão caprichosamente manuscrita e já amarelada pela força do tempo. Pelo seu objetivo, seu valor inquestionável, com certeza vem sendo guardada com todo cuidado, apego, zelo, CARINHO ao longo desses 101 anos...!!! Imaginemos quanta informação traz o seu conteúdo; quantos sentimentos aí estão expressos ; quanta FELICIDADE, EMOÇÃO veio proporcionar à família ao abri-la, ao lê-la ". Uma eterna 'lembrança".

Isabel Vieira

6 comentários:

  1. Os três primeiros parágrafo, acima, encontrei escritos no facebook; apenas, transcrevi para essa página. Somente o último parágrafo foi escrito por mim. Mas, sinceramente, não me canso de tentar ler, de refletir e avaliar o magnífico sentido, dessa "cartinha..." PARABÉNS ao JOÃO BASTOS e demais familiares por tamanho zelo,cuidados e amor ao preservá-la como uma jóia preciosa...

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  2. Uma carta/documento de muito valor cultural. Isto é Memória Varzealegrense.

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  3. Muito importante esta carta.
    Eu, que estive morando em Rondônia, estado vizinho do Acre, conheço muito bem a historia do povo nordestino que ajudou a construir o norte do Brasil, principalmente os Estados ex-Territórios Federais, como o Acre, Rondônia, Amapá e Roraima.
    Parabéns ao João Bastos e família pelo zelo, amor e dedicação às riquezas de um passado que engrandecem nosso presente.

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  4. Realmente muito linda a carata, a caligrafia um encanto!! Eu também fiquei aqui tentando ler. Conseguir quase tudo.

    Muito linda sua postagem Isabel Vieira

    Parabéns!

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  5. Esta carta é da família de José Bastos de Lima e Vitalina Fiuza do Sítio Panelas - Aos cuidados de João Bastos um dos filhos do casal.

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  6. Realmente uma grande relíquia guardada pelo meu primo João Bastos. O conteúdo da carta é de grande valia e muita emotiva, onde revela lembranças e um clima de preocupação e responsabilidade pelos atos deixados em seu torrão, quando se fala da dívida e que ia mandar o dinheiro pelo o seu padrinho Juca.
    Lembro demais quando minha mãe falava desses seus primos que morava na Amazonas, onde um deles saiu para caçar e se perdeu na mata e só foi encontrado pelo eco dos tiros, onde um ativava para cima e o que estava perdido respondia daí foi à estratégia eficiente para encontrar a sua salvação.

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