Lembrando Chico André
Está para nascer uma criatura tão humana, caridosa e serva de Deus como Chico André. Na década de 60 do seculo passado, Caboclo, pai de uma ninhada de 10 filhos foi a sua casa e queixou-se: Seu Chico, eu vi aqui porque num verão atravessado desses ninguém paga um dia de serviço, e, os meninos estão passando fome. Vi pedir um pouco de feijão ao senhor.
Chico André subiu numa cadeira e retirou da meia parede a ultima lata de feijão que restava, despejou 8 quilos num saco e entregou ao Caboclo. A esposa repreendeu: como é que você tem coragem de fazer uma coisa dessas? Fiz, dividir com os filhos de Caboclo o que tinha para os meus.
Na madrugada do dia seguinte, um xexéu, num vou rasante, cantava o cântico que anunciava a chegada do inverno. Foram três meses seguidos de boas chuvas e a maior safra de feijão da historia.
Homem abençoado.