Jose Felipe viajava pelo Estado da Bahia, em seu caminhão e, de passagem pela cidade de Ibotirama se hospedou num hotelzinho desses de beira de estrada. Depois de pegar o rango, saiu um pouco para o pátio do Hotel e observou uma quantidade enorme de Cururus espalhada pelo terreiro. Falou para o proprietário do Hotel: é danado, tanto Cururu aqui e nós lá em Várzea-Alegre não encontramos um só pra remédio. Compra-se por alto custo cada unidade. O dono da Hospedaria procurou saber a utilidade do bicho. Jose Felipe explicou solicito. Nas nossas plantações de arroz, feijão e milho costuma aparecer muitos insetos, lagartas, formigas, besouros, mosquitos que estragam as lavouras e agente solta os cururus no roçado e em pouco tempo as pragas desaparecem, são exterminados por eles. Se o Senhor juntar eu pago a 20,00 a unidade. Jose Felipe seguiu viagem e o caboclo danou-se a juntar cururu num cercado. Oito dias depois, Jose Felipe estava de volta, nem lembrava mais a proposta. O dono da Pensão quase morre de alegre. Seu José a sua encomenda está pronta, juntei os que pude só falta contar, eu não sei quantos são ao todo. Puxou Jose Felipe pelo braço e quando chegaram ao quintal da casa tinha uns quinhentos cururus cada qual o mais papudo. Jose Felipe pediu que o caboclo contasse um por um. Depois fazia menção de pegar a carteira do dinheiro e o caboclo se animava cada vez mais. Então veio o arremate final: Disse Jose Felipe: olhe cabloco velho, eu vou comprar, mas numa condição, eu quero que você separe os machos das fêmeas. Do contrario eu não levo porque lá os machos valem bem mais, preciso levá-los separados, por que é com a venda dos machos que vou fazer o meu lucro.
am
Zefelipe promoveu mais nossa terra com suas proezas do que qualquer outro que se julgue o mais e maior bem-feitor.
ResponderExcluirSalve Zefelipe.