Certa feita, viajaram para o Crato José de Pedro André, Zé de Ana, Zé Bitu e Pedro Batista. Meio de transporte o mesmo, tração animal. O motivo da viagem era diverso. Zé Bitu fazer compras, Pedro Batista vinha buscar uma imagem de Nossa Senhora da Paz que havia mandado restaurar, José Abdré cuidar de um amigo doente internado no Hospital são Francisco, Zé de Ana fazer companhia aos outros amigos. Desta feita se hospedaram na casa de Pedro Alves de Brito no Sitio Palmeirinha, distrito de Ponta da Serra. Chegaram à tardinha, soltaram os animais na roça, pernoitaram e no outro dia cedinho foram ao Crato nas Kombi que faziam a linha Ponta da Serra/Crato. Antes do meio dia já estavam retornando para Palmeirinha. No almoço uma panela de fava com mocotó de porco e toucinho chamava a atenção e, o Zé Bitu exagerou na degustação. Por volta de uma hora da tarde arribaram da Palmeirinha e às 10 da noite já estavam no sitio Lenços, propriedade de Vicente Pitá, onde costumavam se hospedar. Soltaram os animais na roça e trataram de se recolher. Zé André e Zé de Ana armaram as redes na sala, Zé Bitu e Pedro Batista se acomodaram no quarto. Foi deitar e a fava começar a sair em estado gasoso. Lá pras duas da manhã Zé André saiu para o terreiro, nessa época o relógio era a estrela Dalva, o horário dependia da posição dela no céu. Pedro Batista estava fumando seu cigarrinho em disse: Zé André vamos pegar os animais e vamos embora. Zé André falou: Pedro está muito cedo. Não senhor, vamos botar Zé Bitu para peidar na estrada que ele não está respeitando nem Nossa Senhora da Paz!
am