Manuel Gonçalves da Costa, o conhecido Manuel das mangas, residia no Sitio Atoleiro, numa casinha de taipa, isolada bem nos fundos da propriedade. Era um rapaz velho, tinha um dinheirinho e gostava de emprestar a juros. Era parente próximo do meu pai e muito amigo. Sempre que vinha para feira semanal, nos dias de sábado, almoçava em nossa casa.
Um dia, um proponente lhe procurou e solicitou um empréstimo. Foi informado que naquele dia não dispunha da importância pleiteada, porém estava para receber uma quantia e a partir de tal data estaria a disposição.
Dez dias após a data marcada, o proponente procurou Manuel para apanhar o numerário e, ouviu do mesmo o presente argumento: Eu não vou puder lhe atender, veja bem, para vi buscar o dinheiro você atrasou dez dias do nosso trato, imagine quando for para pagar.
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Manuel das Mangas era abusado. Um dia me passou um carão que me caguei de medo.
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