Lembrando ZÉ BEZERRA
BIOGRAFIA
José Alves Bezerra nasceu no dia 15 de maio de 1873, na localidade de São Vicente em Várzea Alegre no Ceará. Era o segundo dos onze filhos do casal: Manoel Bezerra da costa e Valdivina Ferreira Lima.
Nascido no sertão do Ceará em pleno século 19, não teve oportunidade de estudo e a agricultura seria o seu destino natural, porem, cedo descobriu as suas habilidades como pedreiro, carpinteiro e marceneiro,que exerceu com extrema habilidade sem abandonar a agricultura e a pecuária com destaque para a criação de ovinos e bovinos.
Casou-se em primeiras núpcias com Antônia Alves de Lima de cuja união nascerão cinco filhos; Francisco (Chiquim), Joaquim, Antônio, Maria e Valdivina, já sendo todos falecidos e com proles.
Com o falecimento da esposa em janeiro de 1912, contraiu matrimonio em junho do mesmo ano com a lavrense, Ana Alves Lima. Sendo que desta união nasceram treze filhos; Raimunda (DOCA) falecida solteira e sem filhos, João casado falecido idoso,Antônia (TOINHA) já falecida, Francisca (MIMOSA)faleceu adolescente, Rosa, Maria de Lourdes, Isabel (SOCORRO) e Vicente todos já falecidos, Daniel e Terezinha ambos vivos, tendo ocorridos o óbito de três crianças no primeiro ano de vida.
Autodidata tinha conhecimento de Historia, geografia, gramática e aritmética, era um leitor habitual, possuindo uma razoável quantidade de livros em sua residência, o que era algo extremamente raro naquela época no interior do Ceará.
Católico fervoroso, pertencia a conferência de São Vicente de Paula, vindo em diversas ocasiões ocupar a presidência da confraria.
Fez parte do corpo de jurados do tribunal do júri de Várzea Alegre por varias décadas até o seu falecimento.
Na política historicamente era da linhagem ligada ao partido conservador. Com a proclamação da republica, a família pertencia a Liga Eleitoral Católica, chegando a ser presidente da mesma na cidade de Várzea Alegre. Com a era Vagas militou no PSD. Sendo,eleito vereador por diversas legislatura.
Homem de uma inteligência extraordinária, chegou a ser comparado a “Um diamante perdido em um monturo” , por um engenheiro da antiga Inspetoria de Obras contra as secas IOCS, que em 1921 trabalhava na construção de uma barragem no Riacho do Machado.
Faleceu em 1934 aos 61 anos de idade, de insuficiência cardíaca congestiva, provavelmente vítima da Doença de Chagas. Que ceifou durante séculos a vida de muitos sertanejos.
Colaboração de Afonso Bezerra
Comentário de Afonso Bezerra:
Que aqui prestar uma homenagem a um dos moradores dessa querida Várzea Alegre.
Talvez tenha sido uma das mentes mais brilhantes que esse chão já deu. Político, artesão, homem público. Uma inteligência fabulosa.
Hoje relegado ao esquecimento, não tem uma rua, uma mísera rua de periferia, uma praça , ou uma escola com seu nome.
Já que o blog chama-se Memoria Varzealegrense, nada mais justo avivar nas novas gerações a memoria de pessoas como Zé Bezerra, um legítimo representantes dos BEZERAS do São Vicente, um descendente direto de Bernardo Duarte Pinheiro.
Um abraço.
AFONSO BEZERRA, médico e neto de José Alves Bezerra..
Tio José Bezerra, eu sabia de sua importância para história por isso enviei essa foto
ResponderExcluirQue privilégio poder dizer que sou bisneta desse brilhante homem, José Bezerra!
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ResponderExcluirMeu bisavô que orgulho
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