VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

segunda-feira, 13 de janeiro de 2014

Causos lá de nós - Memória varzealegrense

UM  OVO  PRA  SEIS - Mundim do Vale

Lendo o causo do Dr. Rolim, quando ele contava as dificuldades dos estudantes varzealegrenses em Recife, eu me lembrei de um causo semelhante acontecido com estudantes de V. Alegre na cidade de Fortaleza.
O empresário conterrâneo Otacílio Correia arranjou um quarto  na rua José Avelino para funcionar como república para os estudantes seus conterrâneos que eram; João Morais, Francivaldo Martins, José Alves, Paulo de Santana, Joemiltom Martins e Nonato de Judite. Quem lembra de Nonato?
O jantar quem fazia era Nonato, o cardápio era sempre a mesma coisa, um baião de dois que só tinha o arroz, o feijão e o sal. A mistura era apenas um ovo cozido para dividir com os seis. Como não chegava todos de uma vez, a determinação era que cada um tirasse um sexto do ovo, mas como não havia disciplina, o que chegava por último que era sempre Paulo de Santana, encontrava apenas  a pele do ovo.
Inconformado com aquela situação, Paulo foi reclamar de Otacílio:
- Seu Otacilo. O negoço lá da repúbrica num tá dereito não.
- E o que é que está acontecendo?
- Todo dia eu chego pru derradêro e quando vou jantar é priciso eu lavar os prato e a panela e os caba num dêcha mistura pra eu, eles só dêcha o prástico do ovo.
- Pois você deve agradecer a Deus, porque se tem prato e panela pra lavar, é porque teve janta.
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