VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Pedro Brito e Zé de Ana


Pedro Alves de Brito da Palmeirinha em Crato, todo ano visitava Várzea-Alegre duas ou mais vezes. Alem de três irmãs, a Bilinha casada com Zé Bitu do Sanharol, Sandola casada com José Raimundo do Canto e Melinda casada com Cazuzinha do sitio Iputi, tinha dezenas de primos legítimos, e era casado com Laura Morais de Brito do sitio Lagoa do Arroz irmã de Joaquim Piau, portanto era muito grande a afinidade do Pedro Brito com os da Várzea-Alegre. Certa feita levou junto o genro Sandoval Siebra de Brito e iniciou as visitas pela casa do seu primo legitimo Zé de Ana do Sanharol. Enquanto levava um lero com seu Izé, o Sandoval observava a conversa e a sua indumentária contrastava com a simplicidade dos do Sanharol. Sandoval vestia uma camisa de cambraia de linho amarela, calça de linho preto, sapatos brancos, chapéu da marca ramenzone de abas longas, óculos escuro, cinto branco, relógio de pulso, estava um “Dandy” da Ilha de Caras. Seu Izé deu uma cubada em Sandoval e perguntou: Pedro, e quem é esse “Bolandeira vogais”? Sandoval que estava se achando um arraso desceu da sua empáfia e saiu o resto da viagem temendo se encontrar com outro Zé de Ana.

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