VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

domingo, 8 de dezembro de 2013

Causos lá de nós - Memória Varzealegrense

O  HOMEM  DA  CALÇA  PRETA - Mundim do Vale

No ano de 1970, chegava em Várzea Alegre-Ceará, o terceiro batalhão de engenharia e construção para construir um trecho da rodovia Transamazônica, que ligava a cidade de Lavras da Mangabeira a Farias Brito, passando por Várzea Alegre. Naquele ano a nossa cidade ganhou um impulso na economia, por conta de aluguéis de casas, vendas de bebidas e refeições.
O saudoso Natércio Andrade, além de outras atividades que tinha, montou um pequeno restaurante onde vendia refeições, bebidas e ainda emprestava dinheiro aos funcionários do batalhão cobrando uma pequena taxa de juro.
Natércio tinha como auxiliar a sua dedicada esposa Dona Mocinha. Os funcionários bebiam e fazia as suas refeições e os valores ficavam anotado em uma caderno, para serem pagos no dia do recebimento.
Certo dia Natércio viajou para São Bento da Cruz - Pa, onde  tinha negócio com alguns fornecedores de redes. Dona Mocinha ficou no restaurante e o retorno de esposo foi exatamente no dia do pagamento dos funcionários do batalhão. Natércio pediu a esposa o caderno onde estava anotados as contas e começou a conferir os nomes e os valores dos devedores e depois de folhear todo o caderno, chamou a esposa e falou:
- Mocinha. Aqui tem uma conta do homem da calça preta. Como é o nome desse homem?
Dona Mocinha respondeu com todos os argumentos que possuía:
- Sei não Natércio! Eu tava sozinha e ele tomou umas cervejas, depois almoçou, mas na minha agoniação eu terminei esquecendo o nome dele. Como ele estava com uma calça preta eu anotei.
Natércio sem demonstrar nenhum aborrecimento falou:

- Ou Mocinha. E se esse homem trocar a calça, como é que nós vamos receber essa conta?
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