VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Versos lá de nós - Memória Varzealegresne

MEMÓRIA  DO  NOSSO  FUTEBOL - Mundim do Vale
A pedido da amiga Fransquinha Batista 

VI  PERNA SANTA SENTADO
NO  CAPÔ DO  CAMINHÃO.

Eu era ainda criança
Quando vi um futebol
Naquela tarde de sol
Que guardo como lembrança.
Meu povo com esperança
Ajudava a seleção
Torcendo com exaltação
Para um bom resultado.
VI PERNA SANTA SENTADO
NO  CAPÔ   DO CAMINHÃO.

O Cedro veio Jogar
No campo do Juremal
Mas o time se deu mal
Não deu nem para empatar.
Dois a zero no placar
Para a nossa emoção
E o grito de campeão
Do meu povo emocionado.
VI PERNA SANTA DEITADO
NO CAPÔ DO CAMINHÃO.

Depois do apito final
Vi Carlito Cassundé
Abraçar Sílvio Teté
Com Mascote e Bacabal.
Saíram do Juremal
Com Nego Índio e Tinteiro
E na Rua do Juazeiro
Vei a grande multidão.
Fazendo a recepção
Para o time consagrado.
VI PERNA SANTA DEITADO
NO CAPÔ DO CAMINHÃO.

A bandinha da cidade
Tocou aquela alegria
Dentro da sorveteria
Do Senhor Natércio Andrade.
Eu tive muita vontade
De entrar na animação
Mas pra minha frustração
Fui ficar do outro lado.
VI PERNA SANTA SENTADO
NO CAPÔ  DO  CAMINHÃO.

Do beco de Zé Ginu
Avistei sinhá Diniz
Gritando muito feliz
Com Vanda de Seu Dudu.
Avistei Luiz Bitu
Com a bandeira na mão
Vi também Quincô Gibão
No caminhão pendurado.
VI PERNA SANTA DEITADO
NO CAPÔ  DO CAMINHÃO.

Eu nunca vou esquecer
Meus eternos jogadores,
Bandeirinhas, treinadores
Fazendo o time vencer.
Eu já cheguei a fazer
Na minha imaginação
Meu time de campeão
Que me alegrou no passado.
VI PERNA SANTA DEITADO
NO CAPÔ DO CAMINHÃO.

Mote: Fransquinha Batista.
Composição poética: Mundim do Vale.
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