Raimundo Alves Bitu, o conhecido Doca Bitu, era um homem muito trabalhador, um comerciante passado na casca do alho. Passar a perna no Doca era coisa impossível. Dizem até que quando perdia em algum negocio, sua esposa Rita desfazia a negociação alegando que o marido era doente mental, mas quando tinha lucro - estava tudo muito bem, não tinha nada de doido.
No inicio da década de 70 do século passado, Doca guardou todo algodão proveniente da safra e de compra, estava com os armazéns intupetados.
Foi procurados pelos diretores de uma cooperativa que passaram duas longas horas explicando o sistema de compras dos cooperados. Diziam: nós recebemos seu algodão, fornecemos documento, damos garantia do melhor preço, porem o fechamento financeiro só no final do ano quando fizermos o balanço geral,e,quando for apresentado os lucros totais. Repetiram essa lenga lenga para Doca umas dez vezes. Para finalizar um deles disse: O senhor entendeu bem como são os nossos negócios? Então, Doca arrematou:
"Truvero o dinheiro"?
Memória Varzealegrense