Na década de 1950 do século passado, Antonio Maximo do Iputi comprou uma camionete e entregou ao filho caçula Antão Maximo. Luiz de Munduca, um desajuizadinho estava sempre a porta da garagem quando Antão se preparava para fazer qualquer viagem. A historia era mais ou menos assim: Sempre que Antão ligava o carro o Luiz perguntava:
Prondi vai?
Antão respondia: Vou deixar essas rapaduras no Cedro.
Tu me leva?
No outro dia era a mesma coisa.
Prondi vai? Vou deixar estas palhas de coco no Ingem Velho pra cobrir a barraca de Zabé Carro.
Tu me leva?
De tantos “prondi vai e tu me leva’ Antão perdeu a paciência e disse: Vou dá o fundo!
Então o Luiz passou uma mão na outra, pensou um pouco e respondeu:
Tu vorta logo.
essa do munduca é simplismente demais.rodrigo camboim
ResponderExcluirLuiz Lisboa, mas ele pensou antes de dar a resposta. Foi bem esperto.
ExcluirLuiz Duarte Folhas, carinhosamente conhecido por Luiz de Munduca, era uma pessoa que não tinha as "faculdades mentais" perfeitas.Diziam os mais velhos que o pai dele, Munduca, era casado com uma irmã e não sabia. Entretanto, quase todos os seus filhos, nasceram perturbados. Inclusive Mundim do Vale, o Luiz de Munduca era meu parente bem próximo.
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