VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

domingo, 8 de setembro de 2013

Versos lá de nós - Memória Varzealegrense

GALOPE  PELO  SERTÃO - MUNDIM DO VALE

Não canto galope, lá na capital.
Pois não tem a matéria, que tem no sertão,
Na roça eu tenho a boa visão,
Pra ver a beleza, do poder divinal.
Meu cavalo é do mato, não anda no litoral.
Tem areia demais, ele pode atolar
No sertão é melhor, pra nós galopar.
Se eu encontrar, o Sávio Pinheiro
Eu vou lhe ensinar, a seguir meu roteiro
CANTANDO  GALOPE, DISTANTE  DO  MAR.

Só canto galope, aqui no sertão.
Passando no Chico, eu afino a viola
De lá vou pro Canto, tomar coca-cola
Esporo a cavalo, vou pro Caldeirão.
Num banco de angico, eu canto um mourão
Depois do mourão, eu vou paquerar,
Que poeta também, tem direito de amar.
Mas se o padre achar, que foi um pecado
Eu deixo o namoro e sáio vexado
CANTANDO  GALOPE, DISTANTE  DO  MAR.

Eu celo o cavalo, quando baixa o sol
Galopando e rimando Vou ao o Inharé,
Passo lá no Giovani, tomo um café com Bebé
Me dispeço dos dois, vou pro Sanharol.
Com o amigo Renato, eu tomo uma Skol
Passo no Dr. Meneses, que pede pra eu ficar,
 Mas agradeço ao doutor, Porque preciso chegar
E lá na cidade, vou resolver uma coisa.
Com a voz afiada, açoitar Cláudio Souza
CANTANDO  GALOPE, DISTANTE  DO  MAR.

Nem o Cláudio Souza, Nem o Sávio Pinheiro
Segura a peteca, rimando comigo,
Alí eu respeito, somente um amigo
Que é repentista e bom violeiro
E o amigo se chama, Expedito Pinheiro.
O poeta Expedito, pode até me encarar
Mas Cláudio e o Sávio, não dá pra  empatar.
Quem sabe se um dia, Eles vão aprender
E eu vou ser paciente, pra ensinar o dever,
CANTANDO  GALOPE  DISTANTE  DO  MAR.

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