GALOPE PELO
SERTÃO - MUNDIM DO VALE
Não
canto galope, lá na capital.
Pois
não tem a matéria, que tem no sertão,
Na
roça eu tenho a boa visão,
Pra
ver a beleza, do poder divinal.
Meu
cavalo é do mato, não anda no litoral.
Tem
areia demais, ele pode atolar
No sertão
é melhor, pra nós galopar.
Se
eu encontrar, o Sávio Pinheiro
Eu
vou lhe ensinar, a seguir meu roteiro
CANTANDO GALOPE, DISTANTE DO
MAR.
Só
canto galope, aqui no sertão.
Passando
no Chico, eu afino a viola
De
lá vou pro Canto, tomar coca-cola
Esporo
a cavalo, vou pro Caldeirão.
Num
banco de angico, eu canto um mourão
Depois
do mourão, eu vou paquerar,
Que
poeta também, tem direito de amar.
Mas
se o padre achar, que foi um pecado
Eu
deixo o namoro e sáio vexado
CANTANDO GALOPE, DISTANTE DO
MAR.
Eu
celo o cavalo, quando baixa o sol
Galopando
e rimando Vou ao o Inharé,
Passo
lá no Giovani, tomo um café com Bebé
Me
dispeço dos dois, vou pro Sanharol.
Com
o amigo Renato, eu tomo uma Skol
Passo
no Dr. Meneses, que pede pra eu ficar,
Mas agradeço ao doutor, Porque preciso chegar
E lá
na cidade, vou resolver uma coisa.
Com
a voz afiada, açoitar Cláudio Souza
CANTANDO GALOPE, DISTANTE DO MAR.
Nem
o Cláudio Souza, Nem o Sávio Pinheiro
Segura
a peteca, rimando comigo,
Alí
eu respeito, somente um amigo
Que
é repentista e bom violeiro
E o
amigo se chama, Expedito Pinheiro.
O
poeta Expedito, pode até me encarar
Mas
Cláudio e o Sávio, não dá pra empatar.
Quem
sabe se um dia, Eles vão aprender
E eu
vou ser paciente, pra ensinar o dever,
CANTANDO GALOPE
DISTANTE DO MAR.
Fonte dessa Glosa; Socorro Morais Martins.
ResponderExcluirLA EM TIO RENATO CONCERTEZA VC TOMA UMA RAIMUNDIM.
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