VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

sábado, 14 de setembro de 2013

005 - Várzea-Alegre, política antiga.

Lembremos uma velha história contada sobre o folclore do saudoso Coronel Antônio Correia. Diz-se que na Várzea Alegre dele, sem contrastes ainda, Seu Toin, como o chamavam, dava atenção aos eleitores e, à medida que iam pegando o prato pra comer do boi morto na madrugada, com feijão novo e arroz pilado sem parafina, ele entregava o envelope com as chapas, pra prefeito, vereador, deputado estadual e federal e governador, que  naquele tempo era tudo junto. 

O voto era conquistado em conjunto. Da cabeça ao rabo. O eleitor saia dali e, com o buchim cheio, ia direto pra urna depositar o voto com envelope e tudo.

Um dia, numa eleição meio apertada, um cidadão lá cismou de perguntar pra o Coronel Antônio Correia:

Seu Toin, em quem é mesmo que eu vou votar?

E o Coronel em cima da bucha.

Tu é besta caboclo! Tu num sabe que o voto é secreto!

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