Inexoravelmente o tempo passa, se esvai e não volta nunca mais. Quem colhe, somente colhe aquilo que plantou. Menininho Bitu semeou em terreno fértil e bem adubado a semente da amizade, da solidariedade e da sabedoria para ser o grande conselheiro que foi em vida.
Homem de personalidade forte pelo caráter, pelo trabalho, pela decência inata e irreprovável. De alta estatura, corado, leal e trabalhador características de sua alma pura e serena consciência.
Durante a gestão de Hamilton Correia, década de 50 do século passado, a que mais fez obras publicas em nossa terra, obras estas, que ainda hoje não foram substituídas, Menininho Bitu era vereador. O Prédio da prefeitura, a Barragem da Cachoeira Dantas, Ponte da Eugenia, Escola José Correia Sobrinho, Escola Figueiredo Correia, Escola Antão Leandro Bitu e tantas outras obras importantes, foram empreendimentos do Dr. Hamilton Correia.
Peço permissão para falar um pouco da origem da Escola do Inharé, Escola Antão Leandro Bitu. Outro dia, vi um grupo de pessoas atribuindo a doação do terreno onde a escola está localizada a outrem.
É oportuno, é bom, é necessário e carece que se respeite a historia. Quem fez todo trabalho de interveniência de doação do terreno, quem conseguiu a verba com o prefeito foi Menininho Bitu. Não é justo que a historia seja deturpada em detrimento da verdade e em favor de conveniências e vaidades atuais sejam elas quais forem.
A Menininho Bitu o que lhe é de direito.
Muito justa homenagem.Seu Meninim Bitu foi um cidadão íntegro, honesto. Era um conselheiro, uma espécie de juiz de paz, o que as vezes lhe trouxe dissabores. Mas ele intermediava certas questões porque não admitia coisa errada. Do jeito que ele era, ele queria que os outros fossem também, tivessem o mesmo comportamento, algo impossível.Muito religiosos, era um homem temente a Deus.Gostava muito de sentar com ele no banco da calçada e ouvir seus ensinamentos, suas experiências. costumava dizer: tudo devemos entregar a Providência Divina!
ResponderExcluirSeu Meninim era tão estimado, que só na Ribeira Bastião, em Cariús, tinha 25 afilhados.
Respeitado e querido também na região dos Inhamuns, onde fazia seus negócios com gado.Quanto a Escola do Inharé, não adianta deturpar, a Escola ainda tem a declaração registrada em cartório assinada por ele, do ano de 1958, salvo engano!