VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

quinta-feira, 1 de agosto de 2013

001 - Histórias de Natécio - Memória Varzealegrense

A LETRA Z


Meu avô Natércio Vicente de Andrade teve pouco estudo formal. Isto, no entanto, nunca impediu que ele se tornasse uma pessoa sábia. 

Quando criança morava no interior da Paraíba e escola era artigo raro e para poucos. 

Pouco depois, ainda com 13 anos, mas já arrimo de família, precisou trabalhar vendendo redes de São Bento-PB. 

A pouca formação que recebeu veio de professores que eram contratados pelos pais, e que apesar de valorizados e bem tratados, ficavam no sítio somente o tempo necessário para repassar as lições da cartilha pela qual se responsabilizara: “Ivo viu a uva” e pra ser feliz. 

Um desses professores chegou até a letra X, e mesmo faltando ainda na cartilha, a letra Z e as na época ainda não incorporadas ao nosso alfabeto: K, Y e W; alegou banzo, um tipo de saudade incontrolável de sua casa em Cajazeiras e resolveu dar por encerrado o ano letivo. 

O pequeno Natércio(que depois cresceu em estatura, sabedoria e graça) questionou:

- Mas professor, ainda falta estas letras aqui. E o senhor já quer ir “simbora”.

O professor retrucou, demonstrando que não iria ceder aos apelos da criança:

- Ora Natercinho, o “zê”, quase tu num vai precisar; e o “cá”, o “vedabliu” e o “Ipsilone”, tu num vai nem pro estrangeiro!

Colaboração de Alex Josberto Andrade Sampaio

2 comentários:

  1. kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Mtas histórias engraçadas tinha o meu querido e sudoso, pai.. emtos ensinamentos tbém..saudades!!

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