VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

003 - Histórias de Natécio - Memória Varzealegrense

CAFÉ COM COALHADA

Meu avô Natércio todo dia, antes das 5 da manhã, saia de casa para abrir sua bodega no mercado municipal em Várzea Alegre. 

Despachava os fregueses madrugadores e por volta das 7 e meia, pedia ao amigo Duda, dono da bodega vizinha para pastorar seu comércio, enquanto voltava para merendar em casa. 

Lá chegando Dona Mocinha, já estava com o café quentinho, bolo fofo, cuscuz com leite, tapioca com nata e um pãozinho novo da panificadora central. 

Certo dia após tomar café, pediu à querida companheira que pegasse aquela coalhada guardada, e só esperando por ele, na cristaleira. 

Mocinha, sempre muito zelosa, admoesta o marido:

- Mas Natércio, tu acabou de tomar café preto, faz mal comer coalhada!

Sempre espirituoso, seu Natércio faz o sinal de silêncio para a esposa:

- Fala baixo, Mocinha que a coalhada não precisa saber que eu tomei café!

Colaboração de Alex Josberto Andrade Sampaio
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