VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

terça-feira, 20 de agosto de 2013

Lembranças de infância - Memória Varzealegrense

Lamparina - Usava-se com querosene 

Lembranças de minha infância! - Cleiton Fiúza de Menezes


Entre as muitas lembranças boas da minha de infância, estão as noites passadas no sitio do meu avô Luiz Fiuza... a energia elétrica ainda não havia chegado lá naquela época e, ao final da tarde, todos os netos já haviam descido para tomar banho no cacimbão e estavam preparando-se para jantar, antes que a luz do sol nos abandonasse completamente.

Depois que escurecia, minha avó começava a acender as lamparinas (um artefato como esse da foto, para quem não chegou a conhecê-las) e distribuí-las em locais estratégicos da casa... como eu era pequeno, tinha uma lamparina menor para mim.

Íamos para a calçada da frente, geralmente bem iluminada pela lua e estrelas devido a escassez de nuvens no sertão nordestino, e eu deitava com a cabeça no colo da minha avó para ouvir algumas de suas incríveis histórias da "dona carochinha", uma senhora que sempre voltava das festas dos contos de fada com um pote de doce na cabeça, mas escorregava, caía e derramava tudo no chão.

Depois das 20h, minha avó já começava a acomodar cada um em sua rede e apagar as lamparinas, uma a uma, até que só restasse uma, que serviria de guia para quem precisasse levantar durante a noite.

Tempo bom demais... lembranças bem guardadas em um lugar muito especial do coração! 

Saudades dos meus avós e dos primos que cresceram comigo, cercados de lamparinas aos finais de semana, na casa do do meu avô Luiz Fiúza no Sítio Serrote......

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