VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Só para dar vontade.... - Memória Varzealegrense

Para ficarem com vontade.... Um trechinho de Chico de Amadeu cantando - Meu Golinha Cantador.



CHICO DE AMADEU - O MAIS POPULAR DOS SANFONEIROS VARZEALEGRENSES


Francisco Teixeira Siebra,nasceu no dia 26 de março de 1934. O décimo quinto filho do Casal Amadeu Siebra de lima e de D. Maria Santa Siebra que chegaram a ter 22 filhos, sendo que apenas dois sobreviveram, tendo sido o outro o Sr. João Batista o décimo filho.

Foi sua primeira professora a senhora Zulmira Siebra Leite, tendo o mesmo cursado apenas o que hoje equivaleria a 3ª série do ensino fundamental.

Tornou-se um exímio tocador de sanfona, sendo que o primeiro instrumento a ser tocado por ele foi o cavaquinho. Por influencia dos pais freqüentava assiduamente a Igreja católica onde a senhora Luizinha Norões tocava Harmônica, o que lhes chamava atenção deixando-o desejoso de executar tal instrumento, mas não tinha coragem de pedir que ela lhes ensinasse. 

De tanto observar a senhora Luizinha tocando, achou ele que também poderia executar tal instrumento. Pedindo para que o seu pai falasse com o padre para que ele pudesse realizar o seu sonho. 

E foi assim mesmo apenas observando que ele aprendeu a tocar. E tudo teve inicio ensaiando o Hino a Nossa senhora e com exatos 15 dias em maio de 1950, já tocava a sua primeira missa.

Dois anos depois Vicente Leandro comprara uma sanfona e estava tocando um forró. Seu Chico pediu pra tocar e ele deixou. E foi assim que iniciou-se como sanfoneiro executando a música Asa Branca.

Nessa época o mesmo era comerciário. No ano de 1951, ajudado por seu pai e seus amigos, comprou a sua primeira sanfona que veio de Bento Gonçalves no RS para o Banco do Brasil de Crato. Com a chegada da sanfona aí sim ele dedicara-se firmemente aos ensaios começando pelo desafio de executar a valsa Saudade de Matão. 

Doze dias depois tocava sua primeira festa no Sítio Olho D água comemorando a vitoria de Manoel Costa que havia sido eleito vereador. O sucesso da festa foi a volta da Asa Branca. 

A primeira vez que tocou fora do nosso município foi em Quixadá. Aos 17 anos foi convidado para inauguração da Radio Espinhara de Patos na Paraíba. E aos 19 anos fez apresentação na Ceará Radio Clube, levado por seu Amilton Correia tendo sido também convidado a tocar na Radio Borborema de campina Grande. Aos 21 anos ingressa no serviço público na função de guarda sanitário, sendo logo em seguida promovido a Fiscal de Saúde do Estado, tendo aposentado-se como servidor público.

Casa-se no ano de 1954, com a Srª Maria Ivete Diniz, com quem teve nove filhos.

Foi eleito vereador para duas legislatura, a primeira de (1982-1986), época em que foi prefeito o Sr Josué Diniz, a segunda de (1994-1998)

Quando foi prefeito pela terceira vez o médico Pedro Sátiro.
Além de projetá-lo como artista, a musica também fez multiplicar o seu ciclo de amizades. No ano de 1984 cantou com messias Holanda em um Clube na cidade Iguatú e com o rei do Baião Luis Gonzaga no encerramento da Expocrato, onde executou divinamente bem e se fingindo de cego “o baião do cego”.

Viajou por vários lugares do país destacando-se a cidade de São Bernardo do Campo São Paulo, quando no ano de 1984 foi em excursão pela primeira vez, fato que, repetiu-se por 19 vezes e 5 para o Paraná.

A ele atribui-se a composição de duas músicas, “Deusa” e “Festa de São Raimundo”.

Em 1996 perde a sua grande companheira, a sua esposa Ivete, fato que visivelmente abalou o artista. Justamente a 08 de março dia internacional da mulher.

Várias artistas locais estiveram compondo o grupo Chico de Amadeu, principalmente os filhos destacando-se Siebra e katiane que apresentavam-se cantando, (nenhum dos filhos deu seqüência ao trabalho do baio tocando acordeom), o baixista Gilberto, o zabumbeiro e baterista Roberto de Freitas, e o e companheiro de muitas jornadas Expedito do Pandeiro.

A maior festa tocando, segundo o mesmo, foi a comemoração pelo casamento do Sr João de Sátiro, tendo tido duração de dois dias e duas noites. Tendo sido a musica sabiá de Luiz Gonzaga a mais pedida.

Aos que inicia-se na arte deixou o seguinte recado. “Estude, treine diariamente e não beba”.

Recebeu o título de cidadão em Antonina do Norte e na cidade de Nobres – MT.

Faleceu a 16 de fevereiro de 2009.

2 comentários:


  1. Antonia Soares: muitas saudades deste sanfoneiro

    Paula Regina Oliveira: saudades do Sr.Chico ser humano impar.....

    Rosa Amélia Macêdo: Lá na nossa santa Rosa !!!!


    Iapunira Bastos: agora me matou de tanta saudade ,como fui festas como fui feliz ouvindo ele tocar a banda chico de amadeu foi a minha adolescência perfeita!!!!!,

    Flávio Cavalcante: muita saudade do grande chico

    Rita De Cássia Monteiro: Eita que saudades da minha asolescência....e ainda era amigho de pai.

    Cleide Correia: Ai que saudade minha gente, recordar é viver, vivefr é morrer de saudade! tempo bom, eu era feliz e sabia.

    Raimundo Lima: Que saudade um grande sofoneiro fui muitas festa tocada por ele ai no creva nos barreiro a festa de saõ pedro que na epoca era uma festança ate em . S Bernardo do campo sp

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  2. Excelente a homenagem a Chico de Amadeu. Muito bom.

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