VÁRZEA ALEGRE TERRA DOS CONTRASTES - Mundim do Vale
Localizada no centro sul do estado do Ceará ficou conhecida no Brasil inteiro depois do musical Contrastes de Várzea Alegre, interpretado por Luiz Gonzaga e composto por Zé Clementino. Cidade que foi tema de um documentário da Rede Globo de Televisão, por ser uma cidade alegre, fazendo assim jus ao seu nome. Cidade que por brincadeira de um grupo de agricultores do sítio Roçado de Dentro, deu partida no samba, para ser hoje, com duas escolas, MIS e ESURD, detentora do melhor carnaval do interior cearense, atraindo turista do estado e do país. Cidade de um povo que transformas as adversidades em causos humorísticos. Cidade que Jesus foi intimado, que o padre era casado, que o sobrado é no oitão, que Telha Quebrada é filho de Zé Goteira e um cego da Boa Vista morreu afogado na Lagoa Seca. Cidade que aparece nos sonhos dos seus filhos que estão ausentes, mas não esquecem jamais. Várzea Alegre dos grandes adjuntos da colheita do arroz, animados pelo grupo de Maneiro Pau e a Banda Cabaçal. Várzea Alegre que quando os filhos que estão distantes se encontram dizem:
- Ou Várzea Alegre boa só é longe! Várzea Alegre que Manoel Cachacinha criou o slogan “Várzea Alegre é natureza! E para finalizar, Várzea alegre é a cidade que só nos deixa tristes quando estamos distantes.

terça-feira, 14 de maio de 2013

Prefeitos de Várzea Alegre - Memória Varzealegrense


28º e 29º - De 2005 a 2008/2009 a 2012 - JOSÉ HELDER MÁXIMO DE CARVALHO


“Toda projeção de passado é sinônimo de retorno e de rebusca, ao mesmo tempo em que traz, em si, análises, recordações e trajetórias. A pessoa a ser biografada diante de dados, fatos e história é JOSE HELDER MÁXIMO DE CARVALHO”.

Nasceu aos 26 de outubro de 1966, no sítio Paradé-Carius. Ainda criança mudou-me para Cariutaba – Farias Brito – Ceará, onde ali foi registrado. Aos sete anos de idade, desconfortavelmente assistido pelo destino, perdeu seu pai, ficando, pois, na incumbência de ajudar a sua mãe e aos seus irmãos mais novos. Sua mãe (Dona Fransquinha) mudou-se com toda a família para Várzea Alegre, no ano de 1974, com o objetivo de colocar os filhos para estudar. Na época, ela mantinha a família com o aposento de viúva que correspondia apenas a meio salário mínimo.

De menino batalhador a homem consagrado pelas lutas

- integração de trabalho, estudos e serviços sociais -

Aos 10 anos de idade, Helder começou a trabalhar como engraxate. E em outros expedientes, vendia merenda e dindim nas escolas, na hora do intervalo. Por necessidade maior, chegou também a vender frutas de porta em porta. Foi quando, posteriormente, aprendeu a pintar com o mestre Idelfonso, a fim de manter o seu sustento e ainda com o pequeno salário, ajudar a família na despesa da casa.

Considerando que o mercado de trabalho exige do cidadão um certo grau de escolaridade, para maior identificação com as necessidades financeiras, apesar da sua pouca idade, Helder conseguiu conciliar trabalho e estudo. Estudou na Escola Presidente Castelo Branco até a 6ª série primaria, terminado o 1º grau no Colégio São Raimundo Nonato.

Cursou o segundo grau na Escola Agrotécnica Federal do Crato (Colégio Agrícola), em regime de internato, durante os três anos. Graças a seu desempenho de bom aluno e esforço como estudante, acabou assumindo, lá no Colégio, o cargo de conselheiro da Cooperativa Agrícola e de Presidente dos Tecnolandos das turmas de 3º ano.

Logo que concluiu o curso assumiu, por um ano, o cargo de Presidente da ATACE (Associação dos Técnicos Agrícolas do Ceará).

Terminando o 2º grau foi morar em Fortaleza, para trabalhar e dar continuidade aos seus estudos. Nesse período trabalhou como pintor de letreiro junto a Pincel, que na época, era propriedade do seu amigo Carlos Renir. Mesmo morando em Fortaleza após um ano, resolveu prestar exame vestibular na Universidade Regional do Cariri – URCA, Crato – CE. Foi aprovado e teve que voltar a morar em Várzea Alegre para, então, cursar a faculdade de LETRAS – Licenciatura Plena.

Morando em Várzea Alegre e estudando no Crato, ainda assim, sonhava em montar uma horta comercial, valendo-se da esperança e privilégio de ter concluído o curso de técnico agrícola, o que lhe daria suporte para o plano. Pena que as suas condições financeiras não lhe foram favoráveis ao sonho, o que acabou não dando certo. Mesmo assim, insistiu em investir nos seus planos de trabalho. E foi quando…

Aos 23 anos começou a trabalhar através da Poly Artes Produções Artísticas, com serigrafia, realização de eventos e festas dançantes em toda região, inclusive em alguns estados vizinhos. Nesse período, a empresa faturava razoavelmente bem, o que chegou a lhe dar uma considerável estabilidade financeira.

Em 1995 com a expansão das bandas de forró no Ceará, através do Emanuel Gurgel, a atividade acabou entrando em crise. Porém, mais uma vez ele persistiu na luta.

Pelo motivo da maioria das bandas, com as quais Helder trabalhou, serem de Caicó-RN, ele começou a se espelhar nas fabrica de bonés que lá existiam gerando emprego e renda. E foi quando resolveu mudar de ramo e começou, então, com a pequena fábrica, que na época, só produzia bonés (POLY BONÉS). Depois introduziu a fabricação de camisetas e fardamentos (POLY). Hoje a POLY vende para todo o pais, sendo também introduzida na Fabrica a produção de roupas de moda jovem com marca OPION. Sendo este ainda um projeto para decolar. E também de sua iniciativa a Academia Corpus.

No âmbito social, fez parte do LEO, quando ainda adolescente. Como atividade “LEO” proferia palestras nas escolas sobre drogas e doenças sexualmente transmissíveis. Foi presidente do CREVA, em 1990, aos 22 anos de idade, sendo que até hoje, continua colaborando, junto ao referido Clube.

No período de 1992 a 1996, inicialmente com 24 anos, Helder participou da gestão municipal de Dr. Pedro, como promotor de eventos, já que era, na época, o ramo em que ele tinha uma pequena experiência. Ali, foi descentralizada a Semana do Município e foram resgatados os valores da nossa cultura, uma vez que estavam ocultados pelo desprezo, principalmente nos Distritos. Isto foi feito, graças as bênção de Deus e aos trabalhos que lhe foram inerentes, enquanto cidadão.

Aos 26 anos, foi presidente do LIONS, fazendo um trabalho de relevância social.

Aos 29 anos iniciou na Maçonaria de Várzea Alegre, no dia 25 de junho de 1994, prestando serviços sociais até hoje.

Em 2004, depois de reconhecida a sua capacidade e os seus valores morais de cidadão, na sua sã consciência e integridade atuante aos caracteres de cunho social, foi apontado pelas lideranças do município de Várzea Alegre, diante do Grupo liderado pelo Dr. Pedro Sátiro, como candidato a prefeito. Uma vez apoiado pelo povo e estimado pela maioria da população varzealegrense, enfrentou a campanha e culminou suas virtudes maiores, vencendo, pois, a eleição e sendo consagrado PREFEITO de Várzea Alegre para a gestão 2005 / 2008, ao lado do vice-prefeito Tibúrcio Bezerra. Esta foi mais uma das suas ascensões, senão a maior, diante dos seus trabalhos que fazem jus ao carinho que tem pelo seu povo e pela sua terra.

Helder, um cidadão a lutar por uma Várzea Alegre melhor, fazendo valer que a sociedade se organiza não por laços de sangue, mas por um acordo feito entre os homens de lutar por e para um povo.

Fonte: Prefeitura de Várzea Alegre
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