Estamos resgatando, algumas historias do nosso conterrâneo Juarez Batista de Souza que de uma simples bodega no Mocotó, em Várzea-Alegre, mudando-se para o Crato se tornou o maior comerciante do ramo de estivas e cereais do interior do nordeste.
Como todo bom varzealegrense Juarez era espirituoso, bem humorado e folclórico. Decidir escrever algumas proezas que presenciei depois de liberado pelo Dr.Wilson Caetano de Lima filho do Juarez.
Um dia Juarez estava em seu armazém na Monsenhor Esmeraldo em Crato e foi chamado para resolver um problema urgente em um dos armazéns do Juazeiro. Apanhou o seu Doge Dart a acunhou igual a uma bala. Passou pela Gurita da Policia Rodoviária Estadual localizada no sitio São José que parecia um raio.
Uma patrulha o seguiu e, dez minutos depois de Juarez estacionar o carro, os policiais encostaram dizendo: O senhor ultrapassou a velocidade permitida. Não senhor, respondeu Juarez. Meu carro corre 220 km e eu vinha puxando só 180.
O senhor ultrapassou o limite de velocidade permitido para Rodovia. Cadê a sua carta? E eu fiquei de escrever pra vocês? Respondeu Juarez!
Nós estamos falando serio com você e você está é com lera? Eu vou tirar sua carteira! Disse o policial já bastante aborrecido. “Apois tire mermo homi, eu já tentei tirar dez vez e nunca consegui”! Disse Juarez.