Antônio André |
Esta historia aconteceu em Várzea-Alegre. Não vou revelar o nome do nobre advogado para não melindrar, mas falarei dos demais personagens da historia ocorrida nas décadas de 1960.
Nesta época o Antônio André do Roçado Dentro ficou doido barrido. Enquanto a família construía um local para prendê-lo, Antônio foi recolhido a cadeia publica do município por alguns dias. Poucos dias, não mais que cinco.
Logo no primeiro dia, Antônio observou um advogado recém formado, passando pela janela do presídio, onde ficava seu aposento. Antônio André era engenhoso, astucioso e preparou um meio para zuar com o doutor. Disse para o advogado ouvir: eu não sou doido não. O meu irmão é muito sabido, o meu pai morreu e deixou muitos bens e ele pra se apoderar sozinho me mandou prender aqui dizendo que eu sou louco. Mas, se um dia eu encontrar um advogado bom, que interessar, eu contrato nem que eu tenha que lhe pagar metade do que me pertence.
O advogado se aproximou da janela e pediu para Antônio repetir a historia. Repetiu a sua proeza o advogado disse que aceitava a causa no ato.
Então, Antônio André colocou as duas mãos para fora da grade da janela pegou o advogado pelo colarinho e sapecou: Isso é que é gostar de uma confusão!
Aqui, pra nós: Advogado bem que mereceu, o sacolejo de seu Antonio André. Abraço fraterno.
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